sábado, setembro 17, 2011

Eu ganhando…

Quando eu ganhar na Megasena, não vou querer ver nenhum amigo meu trabalhando perto de mim. Vou me mudar para bem longe…

Deixando a piada de lado, não foi desta vez. Mas foi quase! Como jogo sempre os mesmos números na Megasena, assim que eu vi o resultado, eu já sabia – algum prêmio eu havia ganhado (um link para checar se escrevi certo).  Foi assim também quando acertei o terno da Quina quando ainda estava na faculdade. Desta vez, resolvi pegar um lápis e circular os números sorteados que eu também havia apostado. Fiz um círculo em 4 deles – sim, ganhei a Quadra. Faltaram 2 números…

Mas a alegria quase se transformou em decepção e tristeza. Desde que foi lançado este serviço, eu passei a fazer minhas apostas pelo Internet Banking da Caixa Econômica Federal. Isto evitava de eu ter que ir nas lotéricas, enfrentar aquela fila enorme. E evitava também que eu esquecesse de jogar. Ainda só é possível fazer apostas na Megasena e para um concurso apenas. Eu confesso que, quando comecei a apostar, pensei em como seria receber o prêmio: será que as lotéricas e bancos estariam preparados para receber aquela aposta diferente? Será que seria possível receber o prêmio na própria conta que fez a aposta? E um pensamento pior: será que aquela aposta eletrônica era usada para evitar que os apostadores pela internet ganhassem uma bolada?

Bem, havia chegado a hora de descobrir. Imprimi o comprovante da aposta, circulei os 4 números sorteados e mãos a obra. Nem tentei ir na lotérica diretamente, apesar do prêmio ser pequeno. Fui direto na agência da CEF em São Francisco do Sul. Perguntei onde recebia um prêmio e fui encaminhado ao gerente.

Como eu imaginava, aquilo era novidade para ele. Mas como havia o código do bilhete no comprovante da aposta, ele informou que a lotérica poderia pagar. Até ligou para lá e confirmou. Lá fui eu para a lotérica.

Um pouco de fila e fui atendido. A lotérica até tentou digitar os códigos existentes no comprovante. Mas não conseguiu pagar. O gerente da lotérica buscou informação e encontrou o procedimento interno da Caixa que definia os pagamentos deste tipo de aposta. Lá voltei eu para a agência.

Mesmo com o banco fechado, eu pude entrar. O gerente já estava nervoso, sem saber o que fazer. Olhou o procedimento e descobriu um sistema novo para isto. Mas o sistema não funcionou. Tentou no sistema antigo e nada. Enquanto isto, liguei no atendimento da Caixa, mas só o que pude fazer foi abrir uma reclamação com prazo de 5 dias úteis para solução.

O gerente, desanimado, perguntou se não poderia fazer meu pagamento no dia seguinte. Eu levantei então e disse para ele ficar com o prêmio para ele. Deixei o bilhete com ele e fui em direção a saída. Mas sentei nas cadeiras da agência antes de sair e fiquei ali. Os seguranças e alguns atendentes ficaram olhando. Perguntaram se eu precisava de ajuda e eu disse que iria ficar ali 5 dias, aguardando a resposta da reclamação. Uma atendente até veio falar comigo. Devem ter achado que eu era maluco, mas eu só queria esperar passar a indignação por não ter conseguido receber o prêmio. Voltei na mesa do gerente e peguei meu bilhete de volta.

Eu deveria estar alegre por ter acertado a quadra, mas estava irritado com a situação.

No dia seguinte, voltei a agência. Desta vez, o gerente havia estudado o procedimento e sabia como fazer. Tentou no sistema novo que, além de complicado, não funcionou. Mas conseguiu pagar meu prêmio usando o sistema antigo mesmo. Pediu desculpas, explicando que era apenas o 2o. caso em toda esta superintendência, que tem 26 agências.

Melhor que tudo isto aconteceu com uma simples Quadra. Já pensaram se fosse com o prêmio principal, acumulado?

quinta-feira, agosto 18, 2011

Nós comemorando… (de novo)

Já deve ter algum post com este título no blog. Comemorar é algo que gostamos de fazer. No final de julho, a comemoração foi especial – 3 anos de casamento – bodas de couro. E neste ano, a comemoração foi a 3! Sim, Lucas participou dela.

A escolha do local foi fácil. Nosso restaurante preferido em Joinville. Foi de lá que a Solange pediu a comida no dia do casamento, enquanto se arrumava num salão de beleza. Foi lá que eu fiz o último almoço como solteiro. Sim, comemos a mesma comida, mas em locais diferentes. A Solange teve um almoço tranquilo, com espumante e bajulação. Já eu estava nervoso e quase não consegui comer naquele dia.

Foi também neste restaurante que comemoramos nosso 1o. ano de casados, 2009.

Em 2010, a data caiu numa segunda-feira, dia de descanso para os restaurantes. Comemoramos em casa, com um delicioso jantar.

DSC06727Este ano, voltamos ao nosso restaurante. E levando o Lucas, na primeira saída a noite dele. E ele se comportou muito bem. É, ele vai poder nos acompanhar numa das nossas diversões preferidas – sair para comer fora.

A comemoração foi devidamente registrada!

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sexta-feira, julho 29, 2011

Nós conquistando…

No ano passado, a prioridade era mudar de casa. Afinal, pagar as contas da obra e do aluguel não estava nada fácil. Mudamos ainda faltando algumas (ou várias) coisas para finalizar. Mas sabe que tem seu lado bom? Agora, cada melhoria vira uma conquista.

E a conquista desta semana foram as cortinas! Priorizamos a instalação delas para evitar que os passarinhos continuassem batendo nos grandes vidros que temos. É, fizemos uns janelões, o que deixou a casa bem clara – até demais em alguns momentos. Mas os passarinhos teimavam em bater nos vidros. Fazer o que? Colocar adesivos era uma idéia para assustá-los. Mas colocar cortinas era uma solução melhor – evitava os pássaros e controlava a luminosidade.

Só para lembrar: temos uma sala com pé direito duplo (ops…) com mais de 6 metros de altura; temos uma porta janela com mais de 6 metros de largura; e temos uma janela na escada também com pé direito duplo.

Escolhemos instalar cortinas de pano mesmo – forro e voil. Escolhemos uma cor marfim e pedimos com comando para abertura como se fosse persiana. Afinal, puxar cortinas deste tamanho não é tarefa fácil.

E a instalação foi rápida – menos de 2 semanas. Alguns problemas: a cor marfim virou branca! A porta janela não era para ter forro, mas foi instalada com forro. O que fizemos? Gostamos da cor branca e negociamos a instalação da cortina do quarto do Lucas e ficamos com o forro da porta janela. Um bom desconto!

E ainda aproveitamos que os instaladores trouxeram um andaime e instalamos também a luminária na sala de pé direito duplo. A escolha do modelo teve que ser em tempo recorde, com a minha participação apenas por telefone. Mas ficou ótimo: 3 bolas – uma a 1 metro do teto, outra a 2 metros do teto e a terceira a 3 metros do teto. Agora, temos uma sala iluminada.

Querem fotos? É mais do que justo.

quarta-feira, julho 13, 2011

Nós passeando…

Agora, “nós” quer dizer mais gente… E resolvemos passear no domingo a tarde, indo para o café na igreja. Resolvemos ir a pé, quer dizer, papai e mamãe a pé, e eu de carro!

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O dia de sol ajudou! Olhem como eu estava feliz!

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Mas meu carro balança bastante. E sabem que eu gosto, porque eu durmo e nem percebo os buracos da rua… Mamãe e papai: podem passear bastante porque eu adorei!

domingo, julho 10, 2011

Nós Cooperando…

Aproveitamos nosso costume de comer pizza no domingo à noite para fazer uma boa ação…

Mas pedimos com massa integral, para compensar um pouco… Para acompanhar um Trapiche Malbec 2008 Roble.

terça-feira, julho 05, 2011

Ele escrevendo… Primeira viagem

Como não podia ser diferente, a primeira viagem foi para Florianópolis, terra do Papai e onde Vovó Tê e Vovô Lima moram. Vovô não estava lá, mas fiquei na casa de vovó Tê.

Papai e mamãe aproveitaram o feriado de Corpus Christi, numa quinta-feira, e emendaram com o fim de semana. Para mamãe, foi fácil – ela está de licença maternidade. Papai teve que ficar ligado no trabalho, mesmo estando longe.

A viagem de ida foi tranquila. Papai e mamãe preferiram sair sem pressa na quinta-feira de manhã. Eles sabem que com criança pequena, não dá para sair cedo de casa. Arrumaram as malas na quarta-feira a noite, enquanto papai acompanhava o jogo do Santos pela final da Libertadores. Eu torci para o Santos – time do Opa Placido. Ele deve ter ficado feliz com a conquista do tri-campeonato. Com isto, fui dormir depois da 1h da manhã. Mas papai e mamãe foram rápidos na 5a. feira e conseguiram sair de casa antes das 11hs.

A viagem de ida foi tranquila. Eu fui acomodado no meu bebê conforto e papai e mamãe foram no banco da frente. Apesar do carro do papai ser grande, levar carrinho quase lota o porta-malas e sobrou pouco espaço no carro depois de colocar todas as malas e apetrechos. Estava chovendo e papai foi devagar. Eu fui comportado até Baln. Camboriú, quando reclamei um pouquinho. Papai e mamãe entenderam e pararam um pouco em Itapema para esticar as pernas e eu aproveitei e mamei um pouquinho.

Almoço em Floripa com vovó Tê. E comecei a conhecer um monte de pessoas. A primeira delas foi a Helena, que tinha preparado uma tainha recheada deliciosa para o almoço.

Logo depois, visita do meu padrinho Júlio. Desta vez, ele trouxe a madrinha Glaucia e minha amiga Júlia. Levamos um presente para o Júlio – uma miniatura de kombi, porque com a chegada dos gêmeos, é de um carro como este que ele vai ter que ter para levar todos nós – Júlia, gêmeos e eu – para passear. A Julia adorou o presente.

Quando eles saíram, já estavam chegando os convidados da Vovó Tê para o chá que ela preparou para que eu conhecesse as amigas dela, ou será que é o contrário? Nossa, quanta gente nova. E eu me comportei direitinho. Todo mundo gostou de mim e ganhei vários presentes. Deixa eu tentar lembrar de todas as pessoas: Ana e Chico, Bete, Espíndola e Márcia, Luiza, Andreia, Terezinha, Odete e Márcia.

Para se recuperar da quinta-feira movimentada e se preparar para o sábado, papai e mamãe não marcaram eventos para a 6a. feira. Mesmo sendo dia útil, ficamos na casa da vovó. Aproveito para contar como ela me recebeu. Ela deixou o quarto dela para papai, mamãe e eu. Eu dormi no moíses ao lado da cama. Vovó comprou uma banheirinha como a que eu tenho em casa para que meu banho fosse tranquilo.

Sábado foi mais um dia ainda mais movimentado. Ainda na casa da vovó Tê recebi a visita de duas amigas do papai – Michele e Daisy. Michele ainda tinha uma novidade para contar – estava noiva.

Papai e mamãe me levaram então para conhecer mais amigos – Bruno, Lili e a Lorena. Almoçamos na casa deles que tem uma vista linda da baía Norte. Bruno e Lili são fonte de experiência para papai e mamãe. Além das experiências com Lorena, eles estão esperando a chegada do segundo filho, um menino agora, que será meu amiguinho. Papai e mamãe também querem me dar um irmãozinho rapidamente, só esperando um tempinho para o corpo da mamãe se recuperar da minha gravidez e do meu parto.

A tarde ainda está apenas começando. Papai e mamãe buscaram vovó Tê em casa e fomos para um café da tarde na casa do dindo Júlio e dinda Glaucia. Conheci então Heitor e Isabela, meus amigos, irmãos da Júlia. Os pais do Júlio, que viram meu papai crescer, também estavam lá. Novamente, fui elogiado por ser tranquilo.

Pensam que acabou a agitação do sábado. Papai e mamãe ainda me levaram para conhecer o Luciano e a Cristiana e o amiguinho Gabriel. Já era noite e o vento estava frio. Por isso, não aceitamos o convite para comer pizza com eles.

Passamos rapidamente num shopping e voltamos para casa da vovó Tê, onde o finalizamos o dia comendo uma pizza.

Mas na hora de dormir, eu reclamei um pouco da agitação do dia. Chorei, e papai e mamãe não sabiam se eu queria mamar ou dormir. Era o cansaço do dia. Mas depois que dormi, só acordei no dia seguinte.

No domingo, já era de ir embora. Papai e mamãe arrumaram tudo para sairmos logo depois do almoço. Chovia bastante. Um pena que não pude ver toda beleza de Florianópolis com sol – o tempo ficou feio todos os dias.

A viagem de volta também foi tranquila. Apesar da chuva, a volta foi mais rápida. Papai e mamãe não precisaram parar para que eu mamasse. Alguns acidentes causaram filas e fizeram o carro parar por alguns minutos na estrada. Nestas paradas, eu reclamo um pouquinho, mas paro assim que o carro volta a andar. É, criança se acalma com o movimento do carro…

Então, como me comportei bem nesta primeira viagem, já estou pedindo para papai e mamãe programarem novas viagens. Eles gostam – e eu mostrei que também gosto!

Algumas fotos:

terça-feira, junho 28, 2011

Ele Escrevendo… Escolhendo o Pediatra

Eu gostei bastante da pediatra que me atendeu no hospital. Mas infelizmente, ela não atende mais no seu consultório. Com isso, papai e mamãe tiveram que escolher um novo pediatra para a minha primeira consulta. Não foi fácil. Somente na 4ª. tentativa que eles acertaram na escolha.

A primeira consulta foi com um médico numa clínica infantil, no dia 24 de maio. Nossa, quanta criança junto. E eu ali, pequenininho e frágil, podendo ser contaminado por alguma criança doente. E o médico ainda atrasou um pouco a consulta. E ainda reclamou que eu estava mamando quando entrei no consultório. Ué, ele se atrasou e eu fiquei com fome.

Tudo certo no exame e fui pesado pela primeira vez depois da saída da maternidade – 3,180kg. Ganhei parabéns. O normal seria ter recuperado nestes primeiros 15 dias o peso com que nasci. Mas fui além. Isto porque só tomo o leite da mamãe, que é gostoso e nutritivo! Também cresci 3 centímetros.Mas papai e mamãe não gostaram muito do médico. Ele não olhou minha caderneta, não anotou nada e nem informou sobre as próximas vacinas. Pelo menos, tirou algumas dúvidas: é normal ter soluço porque meu sistema respiratório e digestivo ainda está em desenvolvimento; é normal ter remela no olho porque o canal lagrimal é minúsculo e é normal ter as perninhas tortas (como o Garrincha) porque elas ficavam assim dentro da barriga da mamãe.

A segunda consulta também foi numa clínica infantil, só que bem mais vazia. Eu já conhecia aquela clínica das consultas da mamãe na obstetra. Bem, pelo menos, nesta clínica, o médico me atendeu no horário certo. Ele olhou minha caderneta. Mas ele parecia esperar que eu falasse alguma coisa, que contasse o que eu estava sentindo. Será que ele não sabe que ainda não sei falar?

Papai e mamãe fingiram que era o primeiro pediatra que eu ia. Então, recebemos orientações parecidas. Recebi a primeira receita de remédios: um remédio para quando eu tiver cólicas – o médico disse que isso deve aparecer em pouco tempo, e uma vitamina para tomar após completar 1 mês. Nesta consulta, já estava um pouco mais pesado, com 3,215kg, mas perdi meio centímetro. É, realmente eu não paro quieto quando querem me medir e isto dificulta um pouco.

A terceira consulta foi num consultório de um pediatra indicado. Nossa, 1 hora de espera num consultório pequeno e movimentado. Papai acabou ganhando uma multa no carro por causa disso – acho que vai ser difícil ele voltar aqui. Com tanta espera, ainda bem que sou comportado, senão eu iria abrir um berreiro que o médico ia ter que atender antes. E a consulta foi rápida porque o médico queria mesmo era ir embora para outro compromisso.Papai e mamãe gostam mesmo é que os médicos me pesam em cada consulta e sempre estou engordando – 3,430kg e 50 centímetros.

Depois da 3ª. consulta, papai e mamãe chegaram a conclusão que o melhor era pagar por uma consulta particular. E escolheram uma pediatra mulher. Quanta diferença! Mesmo antes de entrar no consultório, eu já parecia pressentir que eu iria gostar. Mamãe até bateu uma foto na sala de espera.

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É, atrasou um pouco, mas fomos plenamente recompensados pela aula que tivemos com a pediatra. É, eu já estava com 25 dias, eu já estava tendo cólicas e a pediatra explicou que isto acontece porque meu sistema digestivo está em formação e em aprendizado. Passei 9 meses na barriga da mamãe sem fazer cocô e agora estou aprendendo. Ela explicou que os remédios ajudam sim a diminuir os gazes, assim como uma massagem ou uma bolsa de água quente.

Foi a primeira médica a perguntar também sobre a saúde do papai e da mamãe, para pesquisar sobre doenças congênitas. Também foi a primeira a falar sobre as vacinas que tenho que tomar.

Fui novamente pesado – 3,900kg e 53 centímetros. Já engordei quase 1 kg!

Mas o melhor ainda estava por vir. Quando a pediatra me examinou, ela me colocou de pé, me segurou e... tan tan tan tan... fez eu dar alguns passos! É isto mesmo! Eu andei. Na verdade, acho que é um teste para ver se meus movimentos são bons. Pena que papai e mamãe não estavam preparados para filmar isto (mas eles repetiram o exercício em casa e filmaram para quem duvidar...)

Papai e mamãe não esconderam que não era o primeiro pediatra que iam e que gostaram da consulta. Acho que isto acabou fazendo com que a pediatra ainda anotasse num papelzinho o seu e-mail e também o seu celular. Pronto! Como disse meu padrinho Júlio: “Pediatra bom é aquele que te dá o número do celular”. A procura havia chegado ao fim.

sexta-feira, junho 24, 2011

Ele escrevendo… Visita Surpresa

Foi só deixar papai escrever que já vou ter que dar bronca nele. Era para ele falar sobre mim e ele começou a falar sobre tênis e documentos. Papai, você tem que contar minha história para eu poder ler no futuro.

Vejam só, ele esqueceu de contar que no mesmo dia em que fui registrado, eu recebi a minha primeira visita surpresa – minha Tia Edith! Ela veio de São Paulo, de surpresa, só para me ver. Era para chegar para o almoço, mas a chuva atrapalhou o vôo dela e ela acabou chegando só para o jantar. Nossa, fiquei muito feliz com a surpresa. Quem não conhece a tia Edith talvez não entenda porque tanta felicidade. Mas eu sei que ela vai brincar muito comigo, me levar ao teatro, ao shopping, ao restaurante. Foi assim que ela cuidou do meu papai e da minha tia Fê quando eles iam passar as férias em São Paulo. É assim que ela cuida do meu primo Caio, que adora ir na casa dela.

Pena que a visita foi rápida. Na 3ª. feira, dia 17 de maio, ela já foi embora no final da tarde junto com a tia Fê e o primo Caio. Mas aproveitei bastante a visita deles. Tiramos fotos de toda família e mostrei para eles que vou ser um bebê calminho, educado e obediente. Assim, papai e mamãe ficam felizes!

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terça-feira, junho 21, 2011

Nós nomeando…

2a. feira, 16.Maio, primeiro dia útil após a saída da maternidade. Dia de registrar nosso filho! O dia estava chuvoso e preferimos deixar o teste do pezinho para amanhã.

Mas eu e minha mãe, D. Teresinha, aproveitamos para ir registrar o Lucas. Fomos no mesmo cartório que eu e a Solange casamos. Só tive que levar a Certidão de Casamento e a Declaração de Nascido Vivo, fornecida pelo hospital. Isto porque eu e a Solange somos casados no civil, senão, teríamos que ir os dois até o cartório.

D. Teresinha foi testemunha e Lucas ganhou seu primeiro documento – a Certidão de Nascimento. Seu nome completo: Lucas Scherer de Lima.

Mas quando escolhemos este nome? E por quê?

Escolhemos logo após saber o sexo do nosso filho. A Solange já estava olhando opções a algum tempo. Colocou até em um arquivo. Eu desconversava. Não queria criar expectativas. Queria esperar a gravidez vingar.

Chegou o dia então do primeiro ultrassom que acompanhei. Solange estava com 12 semanas. Foi tranquilizante ver aquele pequeno ser se mexendo e ouvir seu coração. E ele se mostrou exigido: quis logo mostrar que ia ser um menino – seus documentos já estavam lá.

Sabendo o sexo, ficou difícil segurar a ansiedade da Solange por começar a chamá-lo por um nome. E confesso que comecei a sentir que já podíamos contar para todos a maravilhosa novidade. E para poder responder “Qual vai ser o nome?”, havia chegado a hora da decisão.

Mesmo eliminando os nomes femininos, ainda sobraram várias opções. Na noite após o ultrassom, Solange ficou com seu computador e a pré-lista, olhando os significados de cada um. Deixamos alguns de lado, evitamos outros e reduzimos a lista a 2 nomes.

Perguntamos para os avós e tias o que achavam destes 2 nomes, mas sabíamos a escolha iria ser nossa. Então, entrou meu lado engenheiro, meio matemático e lógico para a escolha. Eu explico.

Ainda pretendemos ter outro filho, que pode ser uma menina ou menino. E somente uma das 2 opções tem masculino e feminino. Então, eliminanos esta opção (que não falei qual é de propósito) para deixar para uma possível menina. E ficamos com o outro: Lucas.

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Pronto, nosso filho já tinha um nome: Lucas. Sim, um nome que remete a Bíblia, mas não foi este o motivo da sua escolha. Escolhemos ele simplesmente porque gostamos dele. E esperamos que ele também goste.

E o nome ficou completo ao juntar o sobrenome da Solange com o meu: Lucas Scherer de Lima. Nome de maestro, vocês não acham?

segunda-feira, junho 20, 2011

Eu jogando tênis…

Ontem, assisti com emoção uma reportagem relembrando os títulos de Gustavo Kuerten em Roland Garros. Fazem 10 anos do terceiro título, em 2001.

Lembro bem do primeiro título, em 1997. Durante o torneio, eu estava viajando com amigos para Gramado, aproveitando um feriado prolongado. Assistíamos a notícia da evolução de Guga no torneio com emoção. Voltamos ainda a tempo de vermos a final em casa, torcendo juntos por algo que parecia tão distante: um brasileiro, da nossa querida Floripa, jogar e ganhar a final de um torneio de Grandslam. E mais, alguém tão próximo de nós: eu tinha jogado tênis na minha adolescência e conhecia o Guga. Meus amigos – os gêmeos – eram amigos do irmão dele, o Rafael. Comemoramos muito aquele título.

Talvez seja a humildade de Guga que atrai tantos fãs. Seu jeito “manezinho” de ser cativa a todos. Lembro de uma entrevista, logo após ele ter ganhado um torneio na Alemanha. O prêmio era uma Mercedes conversível que ele deu para o técnico. Quando perguntado sobre o que iria fazer com o prêmio em dinheiro, ele respondeu, com forte sotaque ilhéu: “Vou comprar uns CDs…” Com certeza, poderia comprar muitos CDs.

Conheci o Guga durante os torneios de tênis que disputei na adolescência. Eram torneios estaduais e eu nunca despontei naquele circuito. Guga era mais novo, mas jogava na minha categoria porque ele sim despontava como uma boa promessa. Tanto é que ele hoje é um tenista campeão. E eu sou um engenheiro…

Lembro de um torneio no Itamirim, em Itajaí. Nos intervalos, os tenistas criavam meios de passar o tempo e um deles era um jogo com tampinhas de garrafa nas mesas entre as quadras. O objetivo era dar petelecos na tampinha e acertar primeiro o buraco do guarda-sol no meio da mesa. Se não joguei tênis com Guga, joguei este joguinho com tampinhas. E tinha até um apelido: por eu ser canhoto, Guga me chamava de Atrofia. Mas isso deve ser algo que só eu recordo.

Sim, o tênis foi o esporte da minha adolescência. E vai ser um esporte que, com certeza, vou apresentar ao meu filho. Não sei se ele vai gostar, nem vou forçar. Mas assim que puder, vou dar uma raquete para ele.

quarta-feira, maio 25, 2011

Ele escrevendo… Chegando em casa!

Finalmente, em casa! Que alegria. Papai e mamãe me trouxeram para a nossa casa. Que casa linda! Jujuba estava me esperando. Café e Pinhão já me conheceram na casa da Oma, mas chegaram logo depois da gente. É, eles estão ainda me reconhecendo. Enquanto eu estava na maternidade, Vovó Tê trouxe algumas das roupinhas que eu usei por lá para eles cheirarem e já me reconhecerem. Mas sinto que eles estão com um pouco de ciúmes. Ei, não precisam ficar com ciúmes. Vou roubar o tempo de papai e mamãe agora, mas depois eu prometo que brincarei um monte com vocês.

Papai e mamãe me mostraram a casa toda. Sabe qual a parte que mais gostei? Meu quarto! A casa estava cheia de flores. Como mamãe não podia ganhar flores na maternidade, as flores acabaram enfeitando a casa.

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Já quis mamar. Tanta novidade me deu fome. E ainda recebi visitas. Tia Isolde e Tio Aldemio vieram me ver.

E também ganhei presentes. Meu primo Caio entregou os presentes que ele trouxe de São Paulo, com cartõezinhos escritos por ele! Mas o melhor presente foi ele e a tia Fê estarem aqui.

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Bem, a partir de agora, vou deixar Papai voltar a escrever que ele já está ficando com ciúmes de eu estar usando o blog dele. Ele disse que vai contar como sou no banho, na troca, se durmo, se mamo e o que mais eu faço. Se ele demorar para escrever, cobrem ele ou até peçam a minha volta. Até logo!

terça-feira, maio 24, 2011

Ele escrevendo… Tendo Alta!

Domingo, 15 de maio de 2011

Chegou o dia! Vou passear! Minha primeira promoção – hoje é dia de alta. Já nasci a mais de 48 horas – o preconizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria como tempo mínimo para qualquer bebê permanecer no hospital, onde pode ter mais cuidados. Ainda bem que meus cuidados foram apenas trocar fraldas, tomar banho, tomar vacinas e fazer os testes do olhinho e do ouvidinho.

Mamãe e Papai começaram a arrumar as coisas cedo. Todas as enfermeiras que entravam no quarto perguntavam se eu e mamãe já estávamos de alta, mas ainda não estávamos. Será que as médicas não iriam cumprir com o prometido?

Acordei depois do papai e mamãe. Mamãe já tinha tomado café na cama e papai já tinha ida tomar café na cafeteria. Mamãe chamou a enfermeira para acompanhar a pega da mama. Mas estava direitinho e pude continuar mamando. Uma delícia!

Opa e Oma passaram para mais uma visita. Também recebi visita do Vovô Lima e da Angelina – eles já estão voltando para Floripa e passaram para dar um tchau.

Ainda pela manhã, hora do banho. Desta vez, papai estava aqui para acompanhar e fotografar. E durante o banho, fui convocado para vacinação contra tuberculose. Papai e mamãe me levaram até a sala de vacinas. Esta é aquela vacina que carregamos a marca no braço durante boa parte da vida. As enfermeiras foram bem cuidadosas na aplicação. Comecei a chorar um pouquinho, mas começou a tocar uma musiquinha gostosa e eu acalmei – era o celular de uma das enfermeiras que tinha um toque tranqüilo. Não reclamei de mais uma vacina, mas se continuar neste ritmo de uma picada por dia, vai acabar vazando todo leite que eu beber da mamãe pelos buraquinhos. Deve ser por ter tantas picadas que pesei somente 2,715kg hoje depois do banho. Mas é normal perder até 10% do peso após o nascimento. Do jeito que mamãe tem leite, não vou ter dificuldades em crescer forte e saudável.

E o resto da manhã foi esperando a minha pediatra e a obstetra da mamãe. Mas não agüentei esperar e tiver que mamar – é meu estômago é pequeno e como de pouquinho em pouquinho.

Ainda estava mamando, quando a pediatra chegou. Exame rápido e fui liberado! Depois, orientações para papai e mamãe: realizar o teste do pezinho a partir de 2ª. feira, primeira consulta com pediatra em 10 dias, cuidar bem do umbiguinho e por aí vai. Papai e mamãe prestaram bastante atenção, afinal são papais de primeira viagem e tudo é novidade para eles.

Mal tive tempo de descansar e chegou a médica da mamãe. Novas instruções e mamãe foi liberada. Nova consulta em 30 dias. Papai e mamãe agradeceram bastante a Dra. Amanda, que cuidou direitinho da mamãe, e de mim, durante estes 9 meses. Papai e mamãe deram um bem nascido para ela, como recordação do meu nascimento. Todos dizem que está bem gostoso, mas ninguém lembrou ainda de dar um para mim...

Agora, só faltava a papelada. Enquanto isto, Dinda Jozy e Dindo Hugo ajudaram a arrumar as coisas e já levaram algumas malas para o carro. Coloquei a roupinha de saída da maternidade, que a Dinda Jozy me deu.

Então, a enfermeira veio com a minha Caderneta de Saúde. Trouxe também a minha Declaração de Nascido Vivo. Uma rápida checagem se eu tinha tomado a vacina BCG e já podia ir para casa.

Mas papai e mamãe não se esqueceram de agradecer. Fizeram questão de passar na Capela do hospital antes de ir para casa. Estávamos só nós três lá e vi lágrimas nos olhos de papai e da mamãe. Será que eles estão tristes de estar indo embora? Mamãe disse que não, que na verdade estavam muito felizes. Como estes adultos são complicados, né?

Fotos na saída do hospital. Ganhamos um ipê para plantar. Papai buscou o carro e fui colocado no meu bebê conforto. Pensam que fui para casa? Que nada. Fui para casa da Oma para meu primeiro compromisso social.

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domingo, maio 22, 2011

Ele escrevendo… A Segunda Noite

Acho que estou ficando velho – minha memória já está falhando. É, papai, precisamos escrever mais rápido. Onde foi parar o tempo livre que tínhamos? Será que desapareceu junto com a barriga da mamãe?

Como hoje a movimentação terminou mais cedo, iniciamos nosso descanso mais cedo também. Fiz meu jantar por volta das 20hs e dormi. Nem dei tchau para as visitas. E continuei dormindo... E dormindo... E dormindo...

Mamãe recebeu a visita de uma enfermeira para olhar os seios dela. Era para saber se eu estava tratando bem do meu restaurante. A enfermeira achou que não. Que eu não estava abrindo um bocão. Ela mostrou como melhorar e pediu para ser chamada quando eu fosse mamar.

Eram 2hs da manhã, quando a enfermeira voltou e eu ainda estava dormindo. Ela então pediu para que eu fosse acordado para mamar. É uma grande dúvida: preciso ser acordado para mamar ou vou chorar quando estiver com forme?

Bem, fui acordado e ensinado como mamar. Eu prometi que iria tentar abrir mais o bocão.. Para falar a verdade, acho que estava tudo certo e o comentário da enfermeira só deixou minha mamãe um pouco ressabiada. Bem, preocupação nunca é demais e mamãe passou a prestar mais atenção na minha mamada. Mas uma coisa eu garanto: o restaurante está bem gostoso!

Esta noite, eu dormi no bercinho. Depois da mamada forçada, só fui acordar de manhã. Papai e mamãe estão bem contentes com isto.

sexta-feira, maio 20, 2011

Ele escrevendo… O segundo dia.

Estar no quarto é bem melhor. Papai pode dormir na 2ª. maca do quarto. Fiquei pensando: será que ele também está se recuperando de algo?

Mamãe tomou café no quarto e papai foi até a cafeteria.

Este segundo dia foi o dia das primeiras visitas. Nossa, quanta gente eu conheci. Acho que não vou lembrar o nome de todos. Os primeiros a chegar foram Opa e Vovó Tê. Eu ainda não tinha visto o Opa. Ele me pegou no colo e disse que vai me ensinar a pescar. Papai ficou aliviado porque se dependesse dele, pescaria só na peixaria... Opa também “pregou” na porta do quarto o meu enfeite: “Com Figueira no coração...”. É, já tenho time de futebol para torcer.

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Recebi então a visita da Fonoaudióloga Luciane. Ela colocou meu primeiro fone de ouvido. Sabe o que eu fiz? Ouvi – quer dizer – o resultado deu normal. Nas minhas duas orelhinhas. Aliás, mamãe disse que minha orelhinha é igual a do meu pai – uma delas tem uma pontinha, mas calma que não sou nenhum elfo ou coisa parecida.

As visitas continuaram. Vovô Lima e Angelina, Patricia, Jéssica e Felipe, Jozy e Hugo, e Oma passaram para me visitar. Todos ficam maravilhados com meus cabelos! Papai morre de inveja. Vovô Lima trouxe um presente: uma bola de basquete – minha primeira bola!

Nem precisei ir ao consultório e a minha pediatra preferida veio me ver. Papai não reconheceu a Dra. Adriana, mas foi a pediatra que participou do meu parto. Mais uma fã do meu cabelo. Fui examinado e aprovado. Desta vez, foi o teste do olhinho. Ainda não ganhei alta, porque é norma das maternidades só dar alta depois de 48hs do nascimento, mas pediatra prometeu passar novamente no domingo para permitir que eu vá para casa.

Papai saiu com Vovô Lima e Angelina para almoçar. Eles foram numa churrascaria comemorar meu nascimento. Papai quis tomar um vinho especial e escolheu um Joaquim – vinho catarinense que eu vou adorar. Com isto, ele perdeu meu primeiro banho no quarto. Tudo bem, ele já tinha visto meu banho ontem. Mamãe contou para ele que eu chorei bastante. O banho é dado no mesmo bercinho que eu dormi. Depois do banho, fui pesado: 2,815kg. É normal perder peso depois do nascimento. Afinal, cortaram meu alimentador exclusivo. Agora, tenho que ir até os restaurantes.

Antes do banho, a Dra. Amanda, médica da mamãe também passou por lá. É, esta visita não era para mim – era para mamãe. Mas foi rápida e a doutora só perguntou se mamãe estava bem e também prometeu deixar mamãe ir para casa no domingo.

À tarde, papai e mamãe descansaram um pouco. Eu aproveitei que eles dormiram e dormi também. Foi gostoso! Família que descansa unida permanece unida! Papai acordou mais cedo que mamãe e me levou para passear no corredor da maternidade. Para o jantar, uma deliciosa sopa de galinha. Mamãe comeu tudo. Papai deixou no prato. Que feio, papai!

E a noite, mais visitas! Tia Fê e meu primo Caio chegaram de São Paulo. O horário de visitas já tinha terminado, mas eles conversaram direitinho com a recepcionista e puderam vir me ver, mas bem rapidinho. Primo Caio estava tímido e ficou assustado que eu não abri os olhos enquanto ele estava no quarto. Depois, ele perguntou para Tia Fê se eu não enxergava, mas era apenas sono.

Depois desta visita, o quarto ficou tranqüilo novamente. Somente mamãe, papai e eu. Mamãe comeu o lanche da noite, mas papai teve que ir até a cafeteria porque não quiseram trazer para ele. Papai acha que a moça que trouxe o lanche não torce para o Figueirense e por isso não quis trazer lanchinho para ele.

E assim, passei meu segundo dia e estou pronto para minha segunda noite. É, como os dias tem sido movimentados, não tenho tido chance de escrever sempre... Vou ter que pedir ajuda para o papai...

quinta-feira, maio 19, 2011

Ele escrevendo… A primeira noite

E chegou a primeira noite. Eu, mamãe e papai juntos. Quer dizer, faz 9 meses que estou junto com eles, mas esta é a primeira noite em que estarei fisicamente com eles.

Como viemos tarde para o quarto, papai e mamãe perderam o jantar. Logo trouxeram um lanche, mas como era fraquinho, papai e mamãe pediram um sanduíche para cada um. Depois, mamãe cuidou da minha comida. Deliciosa! E qual foi a sobremesa? Bercinho, onde dormi gostoso enquanto mamãe tomou o primeiro banho depois da cesárea. Ela teve que tomar o banho sentada, apesar de já estar bem, sem nenhuma tontura ou enjôo devido a anestesia. Papai ajudou mamãe a se secar e ela pôs um pijama bem bonito, mas com botões na frente para facilitar acesso ao meu restaurante – quer dizer – restaurantes preferidos.

Depois do banho da mamãe, hora de cuidar da minha higiene e troca de roupa. Papai e mamãe escolheram agora um tiptop amarelo para eu dormir a minha primeira noite. Chamaram ajuda da enfermeira para esta troca – eles não trouxeram lencinhos umidecidos para limpar meu popozão direitinho. Desta vez, tinha cocô, quer dizer mecônio. Limparam direitinho e colocaram minha roupinha.

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Mas eu ainda não queria dormir. Queria mamar mais um pouco. É, estava mamando de hora em hora – quando cheguei ao quarto, depois do banho da mamãe e depois da minha troca de roupa. Eram 23hs e resolvi dormir um pouco mais. Assim, pude deixar mamãe e papai descansarem um pouco. Mas não quis dormir no bercinho. Então, mamãe me colocou no seu peito, de bruços, onde estava mais quentinho.

Às 2hs da manhã, fui acordado para ir tomar injeção para Hepatite B. Fui só com a enfermeira. Papai estava tão cansado que não quis ir comigo. Papai falou que quando a enfermeira entrou, achou que já tinha dormido várias horas, mas tinha sido apenas duas.

Não chorei muito ao tomar a injeção, mas precisaram trocar minha fralda depois porque eu tinha feito mais cocozinho. Desta vez, papai e mamãe trocaram sozinhos - a enfermeira tinha trazido umas amostras grátis de lenço umidecido antes.

Mamãe então deu mais um pouco de comida para mim e voltei a dormir. Mamãe me arrumou direitinho na cama, ao seu lado, que eu dormi até às 8hs da manhã. É, fui bonzinho com papai e mamãe nesta minha primeira noite, não acham?

terça-feira, maio 17, 2011

Ele escrevendo - O primeiro dia

É, quis chegar cedo. Espero assim motivar mamãe a acordar cedo também para brincar comigo.

Logo depois que sai do meu cantinho dos últimos nove meses, chorei um pouco. Estava frio e fiquei um pouco roxinho. Mas logo, a Dra. Adriana cuidou de mim. Quer dizer, hoje posso dizer que cuidou, mas naquela hora, parecia que ela não gostava de mim. Colocou um negócio gelado no meu peito (para escutar meu coração), enfiou um tubo no meu nariz (para limpar meu pulmão) e me enrolou num pano (para me deixar quentinho).

De repente, papai me pegou no colo e me levou para perto de mamãe. Foi tão bom! Que cheirinho gostoso. Mas mamãe estava com preguiça e não levantou daquela cama que ela estava deitada. Foi papai quem ficou comigo mais um pouco enquanto eu me aquecia na estufinha. De vez em quando, aquela máquina apitava um barulho chato, mas logo papai aprendeu onde apertar para parar com o barulho.

Logo, mamãe ficou pronta e saiu da posição de cruz. Trocaram-na de maca e me levaram para o colo dela. Que colo gostoso! E fui dar meu primeiro passeio com um meio de transporte de quatro rodas. Mas foi curtinho, até uma sala grande com outras macas. A sala ainda não estava cheia e fomos colocados num cantinho calmo. Mas durante o dia, a sala encheu e mudei de lugar algumas vezes.

Nesta sala, fiz minha primeira refeição. Não foi tão difícil achar o jeito correto de comer a comida preparada especialmente e exclusivamente para mim pela mamãe. Que gostoso! Mamei bastante e depois... Dormi!

Nossa, acho que muitos outros bebês resolveram nascer neste dia. A sala de recuperação estava cheia e demoraram a me dar banho. Também já imaginamos que iria demorar a conseguir um apartamento.

E foi no meu primeiro banho que mostrei toda força dos meus pulmões. Mamãe não estava lá e queria que ela ouvisse – por isso, chorei bem alto. Pingaram um líquido escuro nos meus olhos. Não gostei e mexi bastante meus braços. Depois, picaram um negócio que disseram ser vitamina K na minha coxa. Ei, por que estão fazendo isto comigo? Pensam que parou? Que nada. Molharam um pano e me limparam todinho. Esbravejei bastante e a enfermeira começou a mudar de opinião e me achar bem irriquieto. Só fiquei calmo quando me pegaram de bruços. Tomei uma ducha de água morna e então as coisas começaram a melhorar. Limparam meu umbigo e colocaram a primeira fralda – meu banheiro particular. Vesti minha primeira roupa – um lindo conjuntinho de lã amarela feito pela Vovó Tê. Como não sou muito grande ainda, a roupa ficou larga. Todo vestido, fui desfilar no colo de meu pai até perto de mamãe. Fiz sucesso! Papai também foi elogiado porque combinamos que eu iria ficar quietinho no colo dele.

Só não foi muito bom ter que esperar tanto para ir para o apartamento. Até que eu me comportei e dormi bastante no colo da mamãe, mas eu queria conhecer meus avós. Opa e Oma me viram rapidinho pela manhã, ainda antes do banho. Pela manhã, só Dinda Jozy passou na maternidade, mas só conseguiu ver fotos que papai não para de bater (por enquanto a média é de 100 fotos/dia). Foi somente neste momento que papai foi tomar um café da manhã. Eu deixei, afinal, ele estava acordado desde a madrugada e não estava ganhando comidinha na veia como a mamãe. Papai disse depois que no café, conseguiu finalmente avisar as pessoas que eu resolvi me adiantar e já tinha nascido.

As pessoas foram chegando, mas como não liberava quarto para mim, eu não conseguia receber as visitas.

No meio da tarde, papai resolveu sair do centro de recuperação para tentar descansar mais confortavelmente do que na cadeira de plástico branco que ele estava. E na saída, ele encontrou a Dinda Jozy, que pode então entrar como acompanhante da mamãe. E assim, com a troca de acompanhantes, fui conhecendo as pessoas. Depois da dinda, foi a vez da Oma. Depois da Oma, foi a vez da Vovó Tê – que tinha chegado no meio da tarde de Floripa.

Papai voltou só quando já era noite. Ele aproveitou a saída e ligou para alguns amigos e também resolveu o problema da liberação do apartamento. Como mamãe entrou pela emergência, não tinham feito a internação direito e não tinham reservado apartamento individual para nós. Mas ele resolveu direitinho. Teve que ir até a Internação e também até a recepção da Maternidade. Trocaram outra paciente de quarto, para liberar um apartamento para nós. Papai disse que apartamento é melhor porque ficamos somente a nossa família, sem ter outro paciente no quarto – mas por isso demorou mais. No apartamento, papai teve direito a uma maca para ele dormir. Será que ele também precisa de cuidados só porque eu nasci?

Quando papai voltou, ele também me levou na janelinha do centro de recuperação para que Vovô Lima, Angelina e Dindo Hugo pudessem me ver. Foi papai mesmo quem me levou na janelinha. Mais fotos. Devo ser famoso!

Papai também pediu que eu fosse trocado. Afinal, desde o banho eu ainda estava com o mesmo banheiro individual, quer dizer fralda. Uma enfermeira então me levou e papai foi junto. Papai conseguiu também pedir para o pediatra de plantão olhar meu olhinho direito – que estava um pouco inchado e vermelho porque ainda estava com uma secreção do parto.

Nesta primeira troca de fralda, só tinha xixi. Quase sujo a roupa toda com mais um pouquinho de xixi que fiz quando tiraram a fralda suja. Mas foi só um susto. Ainda bem, porque eu trouxe apenas uma muda de roupa para nascer. As outras ficaram na malinha que ainda estava no carro.

Trocado novamente, fiquei quietinho no colo do papai, deixando mamãe descansar um pouco mais. Mas ela estava muito bem e já tinha até comido um lanchinho enquanto a Dinda Jozy estava comigo.
E finalmente, a enfermeira veio nos buscar para ir para o apartamento. Já passavam das 20hs e eu já estava com 14hs de vida. Papai ajudou a empurrar a maca neste meu segundo passeio. Foi a primeira vez que subi na vida – do 3º. para o 5º. andar.

Dinda Jozy e Dindo Hugo esperavam no quarto. Papai e Dindo Hugo ainda foram ao carro pegar as malas. E assim, cheguei ao lugar onde eu ia passar a minha primeira noite de vida.

segunda-feira, maio 16, 2011

Ele escrevendo... A ida para maternidade e minha chegada

Como sei que Lucas algum dia vai perguntar de onde veio, estou deixando tudo registrado... Assim, vou ter a resposta pronta.

"Eram 1:15hs da manhã, quando papai acordou com a mamãe de roupão, falando que achava que tinha estourado a bolsa. Mas mamãe não tinha certeza e não tinha dores.

Mamãe teve vontade de ir ao banheiro, levantou, mas não deu tempo de chegar lá. Será que era a bolsa? Será que era xixi? Mamãe tomou um banho e voltou para a cama. Mas logo levantou de novo para ir ao banheiro. E assim, ficamos com aquela dúvida: era xixi ou tinha estourado a bolsa?

Recorremos à internet, mas tem tanta informação lá, que a dúvida continuou.

Resolvemos então arrumar as malas. Afinal, não seria trabalho perdido se fosse alarme falso. Primeiro a mala da mamãe. Depois a minha malinha. Pinhão, Café e Jujuba começaram a desconfiar de algo...

Mamãe começou a ter também cólicas, mas achava que era vontade de ir ao banheiro. Tomou outro banho porque a água quente aliava as cólicas. Deviam ser as primeiras contrações, mas mamãe não sabia.

Malas quase prontas, as cólicas aumentaram. Mamãe tentou ligar para a médica, mas ela não atendeu. Eram quase 3 horas da manhã.

Na dúvida, resolvemos ir para maternidade. Malas no carro e mamãe começou a apressar papai porque as dores estavam aumentando. Eram quase 4 horas quando saímos de casa.

Avisamos Opa e Oma, mas não conseguimos avisar Vovô Lima e Vovó Tê, nem Tia Fê.

No caminho para maternidade, mamãe estava sentindo contrações fortes. E papai nem se lembrou de escolher um caminho que só pegasse asfalto. Pegou ruas de paralelepípedo (que palavra difícil!) e mamãe reclamou! Mas quem sabe, isto pode ter ajudado.

Entramos pela emergência, às 3:50hs. Estava vazia e mamãe foi atendida rapidamente. Ela não achou que foi tão rápido assim. Estava com dores. Muitas dores.

Ninguém conseguiu falar com a médica, nem no hospital. O médico de plantão avaliou a mamãe e a encaminhou para Parto Normal. Mamãe estava com tantas dores que nem ouviu. Nesta hora, mamãe estava com 2cm de dilatação e a bolsa não tinha estourado.

Enquanto papai fazia a internação da mamãe, Opa e Oma chegaram na maternidade. Papéis feitos, papai voltou para perto da mamãe.

Ela estava na sala de pré-parto. Já tinha tomado banho quente, mas nada aliviava as dores. Não podia tomar nenhum anestésico porque ela queria esperar a médica dele – que entrava de plantão às 7hs – para fazer a cesárea. Ela reclamava que eram exatamente estas dores que ela não queria sentir.

Finalmente, às 5hs, conseguiram falar com a Dra. Amanda. Ela já estava a caminho.

Levaram mamãe para a sala de parto. Papai ainda não pode ir. Papai aproveitou e continuou tentando avisar Vovô Lima, Vovó Tê e Tia Fê. Mas só conseguiu passar uma mensagem de texto para eles.

Dra. Amanda chegou às 5:20hs. Ainda faltava a anestesista. Papai só ouvia mamãe reclamar de dores, mesmo ele não estando ao lado da mamãe. Ainda bem que neste momento o Centro Obstetrício (mais uma palavra difícil) estava vazio.

A anestesista, Dra. Luciane, chegou às 5:25hs e foi preparar mamãe para meu nascimento. Nisso, as coisas ficaram mais calmas, apesar de mamãe ainda estar com dores e ter dificultado um pouco o trabalho da anestesista. Ela queria dar a injeção – que ainda bem que eu não vi o tamanho da agulha – enquanto mamãe estava tendo contrações.

Papai aguardava no corredor. Ele já estava agoniado e andava de um lado para outro. Estava com medo que fossem esquecer ele e não o chamassem para o nascimento.

Tudo pronto e chamaram papai. Quando ele chegou, mamãe estava deitada na maca, em posição de cruz para poder receber todos os soros que precisava. Dra. Amanda e a instrumentadora já estavam abrindo minha porta de saída. Um pano verde impedia que mamãe visse qualquer coisa. Papai estava atrás da mamãe, sentado num banquinho. Ele tinha medo de passar mal, desmaiar, mas ele estava tão tranqüilo que nem teve dúvidas de ir para os pés da maca quando as enfermeiras perguntaram se ele queria ver meu nascimento. Papai agüentou forte e bateu um monte de fotos.

Nossa, a doutora e a instrumentadora tiveram que fazer força para que eu pudesse nascer. Pensei que numa cesareana, não fizessem tanta força.

Então, eu nasci. Eram 5:57hs do dia 13 de Maio de 2011 – uma sexta-feira (sexta-feira 13 e nada de superstições). A pediatra me avaliou e deu notas 8 e 9. Nasci com 2,955kg e 48cms. Chorei logo. Nasci bem cabeludo, com mais cabelos do que meu papai tem hoje. As unhas estavam compridas, porque ninguém quis cortar enquanto eu estava na barriga da mamãe.

Apesar de ser uma sexta-feira treze, outros acontecimentos mais importantes também são comemorados no dia 13 de Maio: aniversário da ponte Hercílio Luz, dia de Nossa Senhora de Fátima e comemoração da assinatura da Lei Aúrea, abolindo a escravatura.

Papai ficou ao meu lado, no bercinho aquecido, enquanto fechavam a porta que tinham aberto na barriga da mamãe. Mamãe acha que foi um portão!

Agora, posso ajudar papai a escrever neste blog."

terça-feira, maio 10, 2011

Nós conseguindo...

Mas depois de 1 ano tentando, o que será que fizemos que fez com que conseguíssemos atingir nosso objetivo e engravidar?

Algumas hipóteses:

- Solange buscou ajuda em essências florais, motivada pela dica de nossa amiga Liliana. Comprou 2 livros sobre isto e comprou alguns florais, entre eles o She Oak. Confesso que não acredito muito nisto, mas o que dizer depois que pode efetivamente ter ajudado? Ela realmente tomou os florais...

- Pelo meu lado, eu tomei vitaminas com zinco, conforme receitado pelo médico. Segundo ele, o zinco poderia ajudar a tratar a minha Astenoteratozoospermia (!!!!). Que palavrão é este? Trata-se do diagnóstico do meu exame – aquele chato que comentei no post passado relacionado a forma e velocidade dos ditacujos...

- O médico nos desacreditou pelo fato dos cistos nos ovários da Solange. Disse que somente após retirada dos cistos que poderíamos voltar a tentar.

Sinceramente, esta 3ª hipótese realmente nos desacreditou e fez com que diminuíssemos a expectativa naquele momento. Ou seja, relaxamos... E foi então que... GOOOOLLLLL!!!!!

Nunca iremos saber qual foi o fator predominante, mas ficam as dicas acima. O fato é que hoje faltam apenas 7 dias para o dia D!

segunda-feira, maio 09, 2011

Nós tentando...

Está quase chegando o dia que vai mudar nossas vidas!

Foi-se o tempo em que contávamos os meses que faltavam para o nascimento do Lucas. Foi-se a época que contávamos as semanas que faltavam. Agora, são poucos dias. E quem sabe menos ainda do que pensamos. Por enquanto, tudo correndo bem para a chegada dele no dia marcado (e correndo mesmo, sem trocadilhos).

E pensar que houve tempo em que eu nem imaginava que um dia eu seria pai. Eu brincava dizendo que eu só queria filhos se já viessem prontos e inscritos na faculdade. Mas é claro que estou curtindo. E muito.

Chegar até aqui não foi fácil. Quando adolescentes, a gravidez é algo normalmente evitado, com todo esforço. Agora, que os anos já se passaram e ultrapassamos a barreira dos 30, a gravidez é algo a ser conquistado com todo esforço. Até entendo que o corpo humano está mais preparado para gerar descendentes mais cedo, mas a rotina atual nem sempre permite. Casamos mais tarde, queremos conquistar mais coisas antes do primeiro filho. E a paternidade vai ficando cada vez mais tarde. Talvez seja algo que a evolução das espécies corrija em breve.

A decisão de tentar o primeiro filho foi tomada em conjunto. Algo que a Solange queria muito. O meu pensamento foi mais metódico – se não for agora, pode ser tarde demais. É, eu já estava com 34 anos e a Solange com 33 anos. Não foi só estalar os dedos e começar a preparar o enxoval.

Assim que a decisão foi tomada, a Solange procurou o médico para saber se estava tudo certo. Alguns exames, mas nada conclusivo. Será que ela ovulava? Ela sempre teve o ciclo menstrual regular e isto era um bom sinal. Mas os meses passavam e nada de atrasar este ciclo. E o médico dizia – demorar até 1 ano é normal, afinal foram muitos anos de pílula anticoncepcional.

Como bom marido, fui procurar também o médico. Lá fui eu fazer um exame um tanto quanto desconfortável, digno de filmes de comédia. E o resultado também não foi nada conclusivo. Meus espermatozóides não tinham forma perfeita e nem eram muito rápidos. Mas tinham um bom volume. Ou seja, tinha que continuar tentando.

Até que os exames confirmaram que a Solange estava com cistos em um dos ovários, o que podia explicar a não ovulação. Mas e o outro ovário? Sem respostas. O médico dizia que era melhor retirar estes cistos para então voltar a tentar. Bem, pegamos os papéis para a cirurgia, marcamos até data, mas tivemos que adiar porque a Solange estava mudando de emprego e não poderia ficar afastada naquela época.

E não é que tivemos uma boa surpresa. A danada da visita mensal atrasou.
Um belo dia, eu estava voltando de viagem e a Solange me aguardava com aqueles testes de farmácia... E o bastonete indicava dois risquinhos – resultado positivo para quem não sabe – confirmado depois no exame de sangue. Era o começo de uma nova vida. Para nós e para um novo ser. A primeira etapa estava vencida. Um certo alívio, mas início de outras tantas preocupações.

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Eu aderindo...

Aderi ao Facebook. Assim como quando entrei no Twitter, ainda estou entendendo qual as vantagens e usos desta rede social.

É, Orkut, Blog, Twitter (@crlima16) e Facebook - e cada vez vamos tendo menos tempo para ler, fazer exercícios ou simplesmente olhar para as estrelas...

terça-feira, janeiro 25, 2011

Chuva em SC

Novamente, a chuva faz estragos no meu estado querido. Mas este ano, foi um pouco diferente.

As enchentes fazem parte da história do estado. Em 1983 e 1984, fortes chuvas inundaram Blumenau e o Vale do Itajaí. Eu era criança ainda e não gostei da chuva porque o principal canal de TV na época deixou de passar os desenhos animados e ficou com um plantão durante toda programação. Aquelas enchentes não me afetaram, mas amigos que fiz durante a vida sofreram com ela. Blumenau se recuperou e foram criadas formas de controle das enchentes. A Oktoberfest também surgiu para recuperar a auto-estima e alegria da cidade.

Em 2008, novamente uma forte enchente. Desta vez, posso falar um pouco mais. Apesar de morar num local que não foi muito afetado, acompanhei os volumes de chuva. Naquele ano, já estava chovendo de forma constante a algumas semanas. Até que num final de semana de Novembro, choveu muito em 2 dias seguidas. Muitas cidades afetadas. Eu trafegava pelas estradas e via barreiras caídas com frequência. Ficou difícil se locomover pelo estado e até para o estado vizinho.

Agora, em 2011, foram pancadas fortes e duradouras de chuva. Dei sorte por não ter sido afetado. A casa nova se mostrou bem construída e num bom local. O terreno ficou encharcado, mas nada que afetasse ou estragasse algo. Dei sorte por ter saído de São Francisco do Sul antes dos acessos aquela cidade serem destruídos - duas pontes não aguentaram a força da água. Dei sorte por ser num final de semana, então só perdi um dia de trabalho pela dificuldade de acesso. Joinville também sofreu - as ruas estão sujas e ainda falta água em alguns locais, mesmo já tendo passado 4 dias das chuvas mais fortes.

Hoje, ao voltar ao trabalho, novamente vejo os estragos da chuva nas estradas. Novamente barreiras caídas em vários pontos. Água acumulada nos campos ao lado da estrada obrigam o gado a se refugiar nos lugares mais altos. Hoje não choveu, mas o forte calor faz temermos as próximas pancadas de chuva que, com certeza, chegarão.

Que cada um faça sua parte para estarmos pronto para elas.

domingo, janeiro 02, 2011

Nós virando...

Calma, não viramos terroristas. Nem vegetarianos (desculpe-me os vegetarianos). Viramos o ano!!! Deixamos para trás o excelente ano de 2010 e entramos com o pé direito (e o esquerdo também) em 2011.

É uma época de avaliar o ano que passou e preparar o ano que virá.

Lá no começo de 2010, listei 2 grandes projetos: construção da casa e montagem do quebra-cabeças. Digo que o quebra-cabeças, apesar das 5.000 peças deu bem menos trabalho. Mas conseguimos concluir os dois!!! Se bem que ainda falta colocar o quebra-cabeças num quadro...

Mudamos para a casa nova em 10.Dezembro. Ainda temos muitas coisas em caixas, mas o que importa é que a casa ficou linda. Foram 9 meses de obra, desde o dia em que os trabalhos começaram, em 08.Março.

A casa já está preparada para rebecer o grande projeto de 2011 - o primeiro filho! A previsão é de nascimento em Maio. Fizemos um ultrassom no dia 30 e tudo está certinho. Será um lindo garotão e se chamará Lucas.

Bem, com um projeto tão bonito e especial como ter um filho, outros projetos vão parecer pequenos. Mas eles existem. A maioria está relacionada a casa nova: jardim, lavabo, banheiro da suíte, corrimãos, garagem, churrasqueira. Tudo no seu devido tempo e com calma. Afinal, não foi desta vez que ganhei a Megasena da Virada.

E a virada? Foi muito boa, na casa nova, com os pais da Solange. O Natal também foi aqui, com um pouco mais de gente - meu pai e sua esposa, os pais da Solange, minha cunhada e o namorado, a mãe e a irmã dele e o marido dela. A árvore foi montada na tarde do dia 24 e ficou linda. Não podia faltar.


Mas foi o 3o reveillon seguido em Joinville. Está na hora de voltar a passar a virada na praia. Alguma sugestão?