segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Arrumando caixas

Criei coragem e comecei a arrumar as caixas que ficam no escritório. Todas elas vieram do outro apartamento, algumas vieram de Curitiba e tem até caixas fechadas desde a minha saída de Floripa. O que vou achar nelas? Provavelmente nada, porque não fez falta neste tempo todo. Mas muitas coisas trarão boas lembranças.

Hoje, ataquei uma delas. Nossa, para que guardar tanto comprovante de cartão de crédito? Devia ser para saber o que eu fiz no passado. Hoje, todos foram para o lixo, junto com comprovantes de pagamento de contas, extratos, canhotos de cheques usados e mais besteiras.

Mas quem pensa que não encontrei nada de útil, posso dizer que a arrumação foi proveitosa. Além das lembranças que alguns papéis trouxeram, encontrei uma nota de R$ 10,00!!! Realmente dinheiro guardado não rende nada... Se estivesse no banco, teria rendido pelo menos os juros dos 3 anos que esta nota devia estar dentro desta caixa. Tudo bem, serviu como motivação para arrumar as outras caixas. Quem sabe eu não encontro mais notas perdidas... Desejem-me sorte!

domingo, fevereiro 25, 2007

Dica de Filme - "Doze Homens e Outro Segredo"

Sábado a noite terminou com um filme no DVD. Programa de namorados? Sim, mas foi depois de termos aproveitado o Biergarten - por enquanto a melhor opção de Joinville - com o Cezar, Leia e Marina.

"Doze Homens e Outro Segredo" (Ocean's Twelve) é a continuação de Ocean's Eleven (Onze Homens e Um Segredo). Como é normal, a continuação deixa a desejar frente ao primeiro filme. Novamente, os 11 ladrões se reunem para "pagar" o fruto do primeiro roubo. Quem será então o 12o. ladrão? Talvez o interessante do filme seja ver Julia Roberts tentar imitar a si mesmo e Bruce Willis fazer o papel de si mesmo. Trama complicada e com alguma falhas? Por que se arriscar para roubar o ovo se eles já tinham roubado antes? Pergunta sem resposta. Pequena decepção.

sábado, fevereiro 24, 2007

Noite da Jogatina - Pôquer e Dados

Aproveitando o Carnaval chuvoso, eu e Solange fomos na 2a. feira até a casa da Lili e do Bruno passar uma noite na jogatina. Levei a minha maletinha de médico com fichas, que já confundiram até com uma flauta (!?).

Começamos testando nossos conhecimentos no Master. Sempre gostei deste jogo e ainda o tenho, mas como as perguntas ficaram desatualizadas, fica difícil jogar. Mas o Bruno resolveu esta situação e deu a nova edição para a Lili. E como a Lili era a dona do jogo, acabou ganhando. Na verdade, ela deu um banho!
Uma sugestão para a Grow: vendam um kit de cartelas com perguntas novas. Eu compraria.

Partimos então para o pôquer, valendo a incrível quantia de 10 centavos a ficha. Assim, ninguém ganha muito, ninguém perde muito. O Lulu se juntou a nós perto da meia noite e também entrou na jogatina. Neste momento, já estávamos na 3a. garrafa de vinho.

Finalizamos com jogos de dados, um pouco de saquê e chá verde. Este toque oriental não poderia faltar num encontro com o Lulu e o Bruno, meus amigos viajantes.

Foi o Lulu que lembrou da regra de um jogo de dados que chamamos de 5 Mil e que tínhamos jogado num Natal Verde. Não encontrei nenhuma referência na Internet a ele.
Funciona assim:
Joga-se os 5 dados e soma-se os pontos conforme a tabela:
para cada dado com 5 -50 pontos
para cada dado 1 -100 pontos
sequência (de 1 a 5 ou de 2 a 6) - 150 pontos
três dados com 3 - 300 pontos
três dados com 4 - 400 pontos
três dados com 5 - 500 pontos
três dados com 6 - 600 pontos
três dados com 1 - 1000 pontos
Se o jogador marcou pontos, ele decide se quer continuar ou parar. Se quiser parar, soma-se os pontos. Se quiser continuar, o jogador separa os dados que somaram pontos e joga somente os que não marcaram pontos. Soma-se os pontos dos novos dados.
Se não forem marcados novos pontos, perde-se os pontos desta rodada.
Se todos os dados representem pontos, por exemplo (1,1,3,3,3 - 500 pontos ou 1,2,3,4,5 - 150 pontos), joga-se todos os dados de novo.
Ganha o jogo que chegar primeiro a 5 mil pontos.
Para dificultar:
- somente começa a contar pontos o jogador que numa mesma rodada, somar pelo menos 650 pontos. Seria como um Buraco inicial.
- quem estourar os 5 mil pontos, volta para 4 mil pontos. Deste modo, no final tem-se que fazer o número exato de pontos.
Como a Lili considerou que este jogo depende apenas da sorte, mudamos para o General, um jogo mais famoso. Foi também o Lulu que lembrou das regras, apesar de algumas variações. Procurando na Internet, descobri que este jogo também pode se chamar Yam ou Yatch, que pode ter 12 ou 13 rodadas e que cada um marca os pontos de um jeito. O que importa é a diversão e ter as mesmas regras do início ao fim do jogo. Nós mesmo mudamos nossas regras nas 2 vezes que jogamos.
Se o post foi longo, imaginem a noite então. Saímos da casa da Lili e do Bruno perto das 5:30hs da manhã!
Escrever este post obrigou a procurar alguns sites de jogos e dou a dica dos 2 mais interessantes: Jogos Antigos e Ludomania.

Dicas de Filmes: "Vôo Noturno" e "Aviador"

Carnaval com chuva. Não tem problema - filmes para passar o tempo.

"Vôo Noturno" é um suspense com uma trama interessante do diretor Wes Craven (A Hora do Pesadelo e Pânico). Red Eye é o título original e indica o vôo noturno que liga o Texas a Miami. Lisa conhece Jack antes do embarque e acabam sentando lado a lado no avião. Lisa tem medo de voar, e Jack vai tornar este medo muito mais ameaçador. Como salvar seu pai, o hotel onde trabalha e uma autoridade em pleno vôo? Apenas uma boa diversão e passatempo.

"O Aviador" tem outro estilo, afinal trata-se de Martin Scorcese na direção. Seu enredo é um pouco rápido demais, mostrando parte da vida de Howard Hughes, milionário que aplica, ou melhor, gasta seu dinheiro em suas duas paixões: cinema e aviação. Biográfico, mostra momentos interessantes da história americana do século XX: a então gigante PanAm tentando obter no Senado Americano o monopólio da aviação comercial internacional nos Estados Unidos e uma espécie de CPI para apurar gastos extraordinários, e inúteis, durante a II Guerra Mundial. O filme ganhou 5 Oscars.

Tentei ainda ver "Assassinato em Gosford Park", mas o sono ganhou de mim...

Carnaval

Adoro carnaval!!! Quem me conhece deve estar achando estranha esta afirmação. Afinal, desde a minha adolescência que eu não vou numa festa de carnaval. Mas eu adoro o feriado de Carnaval. 4 dias de folia, digo de preguiça, descanso e praia.

Costumo passar este feriado em Floripa e este ano não foi diferente.
Sair de Joinville para ir para Floripa exigiu um pouco de paciência. Na 6a. feira a tarde, foram 3 horas para percorrer 170km. Um pouco antes de Piçarras, a BR-101 parou. E ficamos andando somente com a 1a. e 2a. marcha até Itajaí. Os apressadinhos se aventuram pelo acostamento. Como eu gostaria que a Polícia parasse todos eles. Mas estamos no país da impunidade e isto não aconteceu.
Em 2006, também enfrentamos congestionamento, mesmo saindo no sábado pela manhã. Tentamos fugir por dentro de Piçarras, Penha e Navegantes, mas também demorou uma hora a mais.

A idéia do feriado era aproveitar a praia durante a manhã, descansar a tarde e ver alguns amigos durante a noite. O tempo não ajudou muito. Só deu praia no sábado. Chuva nos outros dias. Mas não tem tristeza não. Vimos filmes, encontramos amigos e descansamos. Estou pronto para o próximo. E continuo gostando de Carnaval.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Impunidade

Uma revista semanal publica em sua capa a seguinte frase:

"Impunidade, impunidade, impunidade... o único problema"

Talvez não seja o único problema, mas é com certeza um fator que contribui em muito para a violência. E não só para a violência, mas para outros aspectos que fazem o Brasil ser o que é: ainda um país de terceiro mundo.
Sempre pensei assim. E tento fazer a minha parte, sendo até careta em algumas idéias.

Considero que existe tráfico de drogas porque existe consumo. Sou contra a descriminalização das drogas e não gostei quando o porte de drogas deixou de ser crime. Concordo com países que consideram qualquer porte de drogas um crime brutal, que condenam o tráfico de drogas com pena de morte. Eu proibiria o consumo. Sem consumo, não tem porque vender drogas, dominar pontos de venda e acaba com a guerra entre traficantes. Dizem que tudo que é proibido atrae o crime. Dizem que foi durante a Lei Seca nos Estados Unidos que a máfia mais prosperou. Eu faço a minha parte e não consumo drogas.

Fico horrorizado em ver camelôs vendendo CDs e DVDs piratas em plena rua, sem qualquer problema. Ninguém faz nada. Parece uma contravenção banal, mas por trás, existe uma indústria de contrabando da pirataria. Por que deixar vender? Por que comprar? Eu não compro.

Não é só neste tipo de crime que existe impunidade. Todas as denúncias de corrupção dos 2 últimos anos ainda não levaram a nada. Que eu me lembre, poucos foram presos e acabaram libertados. Ninguém mais fala de Marcos Valério, Roberto Jefferson, Severino Cavalcanti e outros. Aliás, talvez nem lembrem que Severino Cavalcanti renunciou ao seu mandato depois que um empresário mostrou a cópia de um cheque com qual pagou propina para ele. Será que faltaram provas? E o empresário, saiu como herói? Ninguém sabe porque a imprensa deve ter esquecido. Eu não esqueci.

E além das leis brasileiras não serem cumpridas e os crimes ficarem impunes, elas ainda acabam ajudando os bandidos. Progressão de pena, indulto de Natal, Páscoa, dia das Mães e outros. No último Natal, minha mãe e minha tia foram assaltadas num cemitério por um detento que estava em período de indulto. Será que ele voltou para a cadeia? Quem vai saber?

Infelizmente, exemplos não faltam. Um motorista fura o sinal vermelho e bate em outro carro, matando um dos ocupantes. Liga para o advogado e recebe instruções para deixar o local para não ser preso em flagrante. O acidente foi registrado pela câmera fotográfica do sinal, não deixando dúvidas de quem estava errado. O motorista apresenta-se 3 dias depois e sai em liberdade. Isto é justo?

Até coisas banais contribuem. Neste verão e carnaval, em cada congestionamento na BR-101, muitos motoristas passam pelo acostamento. Devem rir dos que ficam parados na fila. A polícia não faz nada. Vi com meus olhos no posto policial de Itapema um carro ir pelo acostamento até onde estava o policial, que só fez sinal para todos andarem mais rápido. Com os carros que estavam trafegando pelo acostamento, nada aconteceu. Já cansei de me estressar com isto, como alguns fazem, tentando trancar os apressadinhos. Não adianta. Eu faço minha parte e fico na fila.

Sei que não é fácil acabar com toda impunidade, mas devemos exigir mais da Justiça. Leis existem, algumas precisam ser melhoradas. Cumprí-las já é um bom começo. Eu cumpro.

domingo, fevereiro 04, 2007

Dicas de Filme - "Roubando Vidas" e "16 Quadras"

Fazia algum tempo que não assistia um filme. Talvez estes tenham sido os únicos deste ano. Mas posso dizer que eu gosto de cinema. Não o cinema arte, o cinema comercial mesmo.

Estes dois últimos filmes se encaixam nesta definição, mas apresentam algo mais do que somente ação, tiros e final feliz.

"Roubando Vidas" é um thriller de suspense com Angelina Jolie e Ethan Hawke. Conta a perseguição pela polícia canadense de um serial killer que mata as pessoas para roubar a sua personalidade e sua vida. Angelina Jolie é uma policial americana que auxilia na solução dos assassinatos. Bom roteiro. Foi uma boa diversão para o sábado a noite (apesar de eu ter terminado de assistir no domingo de manhã porque eu dormi...)

"16 Quadras" é um policial que conta a tentativa de um tira de levar um preso até o Tribunal onde ele deve testemunhar. Mostra Bruce Willis já não tão garotão como na série Duro de Matar. E tem uma curiosidade interessante: os 118 minutos do filme são exatamente o tempo que a ação dura.

Aproveitem as dicas.

Passeio de Barco

Um sábado diferente. O dia estava lindo e ideal para um passeio de barco. Que bom que aceitei o convite de um amigo. Acostumado a encarar as embarcações apenas como trabalho, pude aproveitar um pouco o que a Baía da Babitonga tem de bom: beleza, muita água e ótimo local para um passeio.

Mas a grande emoção do passeio foi a brincadeira com uma bóia puxada pela lancha.


Talvez seja difícil reconhecer quem está nesta foto, se segurando para não cair na água. Podem acreditar, sou eu mesmo. Rindo e sentindo a água espirrada bater no rosto. Uma bela maneira de fazer massagem que tanto eu quanto a Solange experimentamos.

Fui avisado das prováveis dores no dia seguinte. E elas vieram: um pouco nos braços e nas costas, mas com certeza mais forte no traseiro. Quem disse que água não é dura?

O passeio continuou com mergulho perto da Ilha do Farol, almoço no Zinho Batista e uma tarde aproveitando o sol na piscina.

Apesar das dores no domingo, o dia foi ótimo e a aventura valeu a pena. Fazer de novo? Só depois que me recuperar das dores.