sexta-feira, setembro 29, 2006

Eleições 2006

Neste domingo, vamos escolher novamente o presidente do Brasil. Nunca fui de expor nem discutir muito política, mas este ano mudei um pouco. Em alguns momentos, discuti e coloquei minhas opiniões, tentando identificar o que fazia que o Lula estivesse na frente das pesquisas, mesmo com tantos escândalos. Tentei mostrar a importância do voto e a necessidade de fazermos algo. Aqueles que se manisferam a favor do Lula realmente eram mais humildes, e acreditavam que o Brasil estava melhor nos últimos 4 anos.

É uma pena que nem todos consigam ver e entender que os indicadores parecem estar bons porque o mundo está melhor. O Brasil está deixando passar esta oportunidade para realmente alavancar um ciclo de crescimento, melhorando a longo prazo as condições socio-econômicas do país. Infelizmente, estamos crescendo abaixo da média mundial.

Ainda existe esperança que ocorra uma virada nesta reta final. Por isso, não vote nulo, não vote em branco. Estes votos só ajudam quem está na frente. Vote consciente.

E não é só o voto para presidente que é importante. A Câmara de Deputados tem que melhorar também. Pense no seu candidato a deputado federal. O partido de seu candidato é oposição? O partido do seu candidato fez parte dos escândalos? Muitas vezes, um deputado federal muito votado "leva" consigo outros candidatos do mesmo partido que não teriam votos para se eleger. São as nuâncias da lei eleitoral brasileira. Você pode estar votando em quem não gostaria. Evite os candidatos blockbusters como Enéas. Na última eleição, ele conseguiu tantos votos que se elegeu e levou juntos outros 5 ou 6 candidatos do PRONA de SP que tiveram pouquíssimos votos. E você ouviu falar de algum deles nos últimos 4 anos? Nem do Enéas...

Vote! Às vezes parece que não adianta nada, mas o voto é a forma que temos de mostrar o que queremos para o país.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Visitas de Morcegos (4/4)

Hoje, vou finalizar a estonteante narrativa das 4 visitas que recebi. Não pensei que estas histórias fosse alcançar tanto ibope. Pena que acabaram... Quer dizer: ainda bem que as visitas acabaram!!!

A 4a. visita aconteceu pouco tempo depois da última. Na verdade, nem sei dizer se esta visita se tratou de uma nova visita ou apenas uma estada prolongada do último visitante.

Após a 3a. visita, deixei por algum tempo fechada a porta do quarto aonde o morcego apareceu. Viajei novamente no final de semana seguinte, deixando ainda a porta fechada.
Como normalmente faço quando viajo, voltei no domingo a noite para meu apartamento. Enrolei um pouco vendo TV e vim até o computador. Não lembro bem quando eu percebi, mas a imagem mostra aonde eu encontrei o bicho.

Será que era o mesmo da semana passada? Nunca vou saber...

Ainda bem que o bichano se posicionou entre o vidro e a persiana. Deste modo, ele não conseguiria voar para dentro. Demorei um pouco, joguei até Baygon nele, mas consegui expulsá-lo pela janela. Adios, muchacho!

Agora, já fazem mais de 5 meses desde que o último morcego apareceu. Torço para que não apareçam nunca mais. Após matar dois, e expulsar outros dois (talvez um, se for o mesmo), prefiro não escrever mais sobre isto. Pode ser?

segunda-feira, setembro 25, 2006

Visitas de Morcegos (3/4)

Após duas visitas de morcegos, finalmente, eu me mudei! Deixei para trás o 4o. e último andar de um prédio sem elevador e passei a morar no meu cantinho: o 4o. andar de um prédio de 8 andares com elevador. O apartamento novo tinha até tela para crianças na janela. Eu imaginei: com tela protetora e não sendo no último andar, estarei livre para sempre dos morcegos. Doce ilusão!

Estava eu "trabalhando" no computador num domingo a noite, após passar o final de semana fora. Eu devia estar vendo os resultados dos jogos de futebol e estava falando com a minha irmã no MSN. Olho para o lado e o que vejo parado no chão, quase na porta do quarto: um morcego. Ele estava no chão. E eu, paralisado na frente do computador. Só deu tempo de dizer para a minha irmã: "Já volto!".

Não pensei duas vezes. Apesar do morcego estar entre eu e a porta, foi para lá que eu fui. Quando eu saí para um lado, o rato alado voou pelo outro. Fechei a porta atrás de mim e, mais uma vez, eu estava lá, preso numa parte do meu próprio apartamento por causa de um morcego (mas desta vez eu estava na parte maior e com o domínio da porta de saída...)

E agora, o que fazer? Pensei até em chamar os bombeiros! Mas eu não podia ser vencido por um morcego. Eu fiquei perto da porta fechada, ouvindo o barulho que o morcego faz. Nem sei explicar como este barulho é. Mas quando o barulho parava, eu abria a porta e tentava localizar o bicho. Quando não o via, eu entrava e até consegui abrir a janela e resgatar meu celular, que tinha ficado no quarto.

Bem, desta vez, como eu fiquei em posição mais privilegiada, deixei o morcego lá. Ele podia sair pela janela, apesar da tela de proteção. E fui dormir.

No dia seguinte, a Solange chamou o porteiro que vasculhou o quarto todo procurando o bicho (ou seus restos mortais), mas nada encontrou. É, eu achei que o morcego fugiu pela janela durante a noite...

Mas isto acabou com a minha ilusão de que estes bichos tinham ficado somente na lembrança do outro apartamento... E esta é apenas a 3a. parte...

quarta-feira, setembro 20, 2006

África do Sul

Hoje, recebi notícias do meu amigo sul-africano Alastair. Foi na casa dele que fiquei por 10 semanas quando fiz o intercâmbio para a África do Sul, em 1994. Ele veio novamente para o Brasil em 2003. E hoje soube que ele vai voltar agora no final do ano.

Infelizmente, ainda não pude voltar para lá. Quem sabe na copa de 2010.

Deixo uma imagem da minha viagem: um pôr do sol lindo, um dos mais bonitos que já vi! Talvez por ter sido o primeiro pôr do sol que vi com o Sol morrendo no mar. Talvez por estar numa cidade linda como a Cidade do Cabo.



Saudades...

As visitas de morcegos (2/4)

A segunda visita de um morcego aconteceu quase um ano depois. Ela motivou bastante a procura por outro apartamento.

Depois da primeira visita, relatada no último post, eu procurava não deixar mais as janelas abertas enquanto estava fora de casa. Somente uma pequena, e pequena mesmo, fresta na janela da cozinha. Mas enquanto eu estava em casa e o calor era muito forte, eu abria toda a grande janela que dava para a sacada. No começo da noite, eu podia ver alguns morcegos voando perto do apartamento. Neste horário, eu fechava a janela.

Ainda não sei como o segundo visitante entrou no apartamento. Já descobri ele morto. Embaixo do meu colchão! Como? Eu explico.

Neste apartamento, não quis fazer investimentos em móveis. Afinal, ele era alugado e não pretendia ficar lá para sempre. Não comprei uma cama e, desde o começo, eu dormia num colchão colocado no chão da suíte. Todo dia, após acordar, eu levantava o colchão porque ele ficava todo molhado na parte inferior devido a alta umidade de Joinville. Quando eu ia dormir, eu deitava o colchão no chão e arrumava os lençóis.

Um dia, ao acordar, segui meu ritual e levantei o colchão. Que surpresa! Havia algo escuro no chão do quarto, embaixo do colchão. Eu já ia começar a fazer outra coisa quando "caiu a ficha" e percebi que tinha algo errado embaixo do colchão. Era um morcego. Estava morto. Ainda bem que não tinha sangue. Morreu esmagado.

Não adianta perguntar porque eu também não sei como ele foi parar embaixo do colchão. Permaneci uns minutos imaginando e pensando como não vi aquele bicho horrível quando baixei o colchão na noite anterior. É impossível que ele tenha entrado depois.

Recolhi o corpo inerte do animal e coloquei num saco plástico. Desta vez, joguei no lixo normal. Será que eu tinha que ter jogado no lixo reciclável?

É, eu tive que me mudar. O apartamento era pequeno, no 4o. andar e sem elevador e ainda com visitas de morcegos. Assim não dá!

terça-feira, setembro 19, 2006

As visitas de morcegos (1/4)

Ainda bem que não acredito em vampiros. Senão, eu já teria sido mordido por um. Começo aqui uma trilogia de 4 partes sobre as visitas de morcegos que já recebi.
Parece brincadeira, mas no final, tem provas...

Quando vim para Joinville, queria um lugar barato e simples para morar. Acho que eu ainda estava traumatizado com a mudança de Curitiba e não queria fincar raízes. Aluguei um apartamento de 1 suíte e sala conjugada com a cozinha. Ficava no 4o. e último andar de um prédio sem elevador. Minha mãe quase cancelou as visitas por causa disso...

O apartamento era muito quente e eu deixava sempre uma parte da janela da cozinha aberta. Às vezes, até a porta que dava na sacada, eu deixava um pouco aberta.

Um dia, voltando de uma das viagens a trabalho, percebi algo estranho no tanque de lavar roupas. Parecia que eu tinha tido a visita de um rato ou de baratas, que só deixaram seus vestígios. Mas no 4o. andar? Não dei bola.

A surpresa apareceu quando eu estava jantando uma deliciosa pizza de supermercado, assistindo minha sensacional TV de 14' e algo passa voando na minha frente. Só percebi o que era quando o ser voador passou novamente!


Foi então a minha vez de voar, direto da cadeira da sala para o quarto, com prato de pizza na mão, e fechar a porta. Demorei um pouco para decidir o que fazer. Abria a porta do quarto de vez em quando e via o morcego voando. A luz deveria estar incomodando aquele bicho voador. Mas mesmo assim, ele não fugia pela janela.

Um certo momento, o morcego "pousou" na persiana da janela da sacada. Comecei então a jogar sapatos nele. Ele voltou a voar em círculos pela sala e eu voltei a me fechar no quarto.

Algum tempo depois, eu percebi que o roedor voador se escondeu atrás de umas caixas de papelão perto da porta de saída. Aproveitei para abrir totalmente as janelas, esperando que ele fugisse. Mas ele permaneceu lá. Usei toda minha munição de sapatos, chinelos e tênis para tentar acertá-lo. Acho que tive boa pontaria, porque o bicho ficou parado e escondido. Peguei uma vassoura e apertei as caixas contra a parede. Foi minha vitória. Não sei se o morcego morreu esmagado ou se já estava tão fraco de fome que desistiu da batalha.

Lendo agora parece que foi fácil e rápido, mas tudo isto acabou com a minha noite. E ainda tive que pegar o cadáver daquele rato com asas para jogar fora. Não contem para ninguém, mas joguei o saco com o morcego no ferro velho que ficava do lado do prédio.

Infelizmente, esta foi apenas a primeira experiência com morcegos em Joinville... Volto para contar as outras três...

quarta-feira, setembro 13, 2006

Lâmpada fluorescente dura...

Hoje, ao tomar café da manhã, percebi que lâmpada fluorescente dura muito. Ou eu mudo de casa muito rápido.

Quando se mora na casa dos pais, nem sempre se percebe a troca de lâmpadas, principalmente as fluorescentes. Alguém pode trocar e você nem fica sabendo. Mas eu comecei a morar sozinho em 1999, em Curitiba. E somente hoje, em 2006, que fui trocar pela primeira vez uma lâmpada fluorescente na minha vida. Lâmpadas comuns, incandescentes, eu já troquei muitas. Elas vão avisando quando vão queimar e você já fica preparado.

Não posso dizer que a minha lâmpada fluorescente não avisou. Ela já tinha dado o aviso prévio a algum tempo. Demorava cada vez mais para acender e, no último final de semana, ela entrou em estado terminal: estava iluminando bem menos do que deveria. Hoje, ela não aguentou e pediu demissão. Tomei café no escuro...

Depois que queimou, a primeira dúvida: lâmpada fluorescente tem diferença de tamanho? Ainda bem que onde fui comprar a nova lâmpada, só tinha de 1 tamanho. E era o certo! Percebi que as de 40W devem ter todas o mesmo tamanho. Como vai demorar um tempão para queimar de novo, vou continuar com esta dúvida por mais algum tempo.

Confrontei-me com uma segunda dúvida e mais um aprendizado: como trocar uma lâmpada fluorescente? Foi mais fácil do que eu pensava. A única dificuldade: a lâmpada é grande e minha envergadura não foi suficiente. Quase que precisei de mais uma pessoa para trocar uma simples lâmpada...

Uma terceira dúvida surgiu e esta ainda continua: será que é a lâmpada fluorescente que dura, ou eu que mudo de casa muitas vezes?
Para servir de dados de comparação: uma lâmpada fluorescente tem vida útil média de 8.000 horas. E eu, desde 1999, já mudei de casa 4 vezes.
Alguma conclusão? Bem, deixa pra lá.

terça-feira, setembro 05, 2006

Homônimos

Você já procurou por você mesmo na Internet? Posso dizer que às vezes isto traz algumas surpresas ou pelo menos curiosidades.

Acho que a 1a. vez que fiz uma pesquisa com meu nome foi quando eu precisava descobrir meu CEP em Curitiba e entrei na página da Brasil Telecom e coloquei: "Celso Renato de Lima". Descobri que existia outro "Celso Renato de Lima". Quanta coincidência! Ele tinha mais um sobrenome, mas mesmo assim, fiquei surpreso em saber disso.

E na Internet? Você já colocou seu nome inteiro num site de busca? Eu fiz isso no Google. E descobri que "Celso Renato de Lima" foi um pintor e escultor mineiro, nascido em 1912 e falecido em 1992. Ainda não procurei muito sobre a obra dele, mas existe até uma sala na Universidade Federal de Minas Gerais que leva o nome dele. Ou será que é o meu?

Descobre-se outras coisas também. Atualmente, os resultados de concursos e vestibulares são divulgados na Internet, você acaba descobrindo também o que seus homônimos estão fazendo. Será que eu trabalho na prefeitura de Santa Maria?

Pode-se descobrir problemas também. Qual não foi a surpresa ao ler na Revista Veja que um certo "Celso Lima" foi preso pela Polícia Federal numa ação na loja Daslu. Ainda bem que não era eu.

Pesquisar apenas parte do nome acaba facilitando as coisas. No Orkut, existem 96 "Celso alguma coisa Lima" ou "Celso Lima alguma coisa". Um deles sou eu, como "Celso Lima" somente.

Mas eu faço estas procuras apenas por curiosidade. Porque eu sei que sou um "Celso Renato de Lima" único. E amigo de vocês.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Cartas da Veja

Um dos meus hobbies, talvez até um vício, é a leitura, principalmente de notícias. Assino a Veja e a Exame e sempre peço livros de presente de aniversário. Chego a ficar triste quando passa uma semana e não consigo ler a Veja.

Leio quase tudo da revista, até as cartas. Antes, a seção de Frases era melhor, mas ultimamente tenho encontrado excelentes tiradas na seção de Cartas. Selecionei duas que considerei fantásticas.
1. "Lula é como um piloto de
avião em
pleno vôo. Você pode não gostar dele, mas torce para que ele
aterrisse
bem."
Jorge Jossi Wagner, de Ribeirão Preto.
Não votei nele, e torci contra a vitória dele. Mas torço pelo meu país. Torço que neste segundo mandato, as denúncias sejam menores e que entraves ao crescimento do país sejam desfeitos. É, torço para que Lula aterrisse bem...

2. "Açúcar não pode. Sal também não. Fumar, nem pensar. Gordura
mata. Álcool faz mal e sexo só com proteção. Que chato,
não?"

Oscar Roberto Júnior, de São Paulo.
Esta frase lembra uma música do Léo Jaime que dizia que tudo que é bom ou é ilegal, ou é imoral ou engorda. Ele tinha razão...

domingo, setembro 03, 2006

Meu primeiro visitante

Recebi o primeiro comentário no meu blog. Foi uma surpresa. Eu estava mostrando meu blog para o Júlio e para a Glaúcia, quando vi que tinha um comentário num dos meus posts. Que surpresa!

O Luciano foi o primeiro visitante e trata-se de um visitante internacional! E também o primeiro visitante que localizou meu blog sem a minha indicação. Posso dizer que o Lulu foi um incentivador para que eu criasse um blog também. Ele não sabe disso, mas ao ler o Fermento Cínico, seu blog, percebi que esta é uma forma de cada um expor suas idéias.

Quem ainda não conhece o Fermento Cínico, eu recomendo. O link está ao lado. Boa leitura.

Amizades à moda antiga



Lembrança de um churrasco de domingo

Existem amizades que resistem ao tempo. Não só porque elas continuam, apesar das distâncias, mas também porque elas retratam um modo antigo de manter o contato.

Hoje, o e-mail, os blogs e o MSN substituem os telefonemas, as cartas e os cartões. Mas ainda existem os que mantém algumas tradições. E neste domingo, recebi a visita de amigos que ajudam a relembrar os velhos tempos.
E quando eles saíram daqui de casa, ainda deixaram um recado na porta da geladeira que eu e a Solange só fomos ver depois.



É incrível como este pequeno gesto fez com que a presença deles se perpetuasse por todo o domingo.
Por que relaciono este recado a tradições? Porque ele fez me lembrar que todo ano, no Natal, recebo um cartão de Natal, pelo correio, da Glaúcia e do Júlio. Coloco embaixo da árvore de Natal, como a minha mãe colocava os cartões que recebíamos. O cartão deve se sentir um pouco solitário, mas, enquanto eu continuar recebendo, uma tradição estará mantida.

Voltem sempre!