quarta-feira, dezembro 24, 2008

Nós comemorando...

Primeiro Natal de casado. Tanto para mim quanto para a Solange! E vamos comemorar com estilo - em casa! Mas vamos receber convidados. E muitos.

Quando não se está comprometido, o Natal é passado com a família. Depois, encontra-se a alma gêmea e o Natal é dividido entre duas famílias. Normalmente é feito um rodízio. Noite da véspera de Natal na casa da família do jovem mancebo, almoço de Natal na casa da família da jovem donzela... Se as famílias moram longe, então o rodízio é Natal na família de um, Reveillon na família do outro. Ou um ano na casa de um, outro ano na casa do outro... É um tempo de festa e esta divisão não pode de modo algum gerar divergências. É tempo de compreensão.

Este ano, vou estar longe da minha família. Quer dizer, dos meus pais, da minhã irmã, afilhado e cunhado, e da minha tia. Mas vou estar junto da minha esposa. E preparando junto com ela um excelente Natal para os pais dela e familiares.

Já arrumamos a casa. Árvore de Natal nova, para a casa nova! Luzes enfeitando a árvore e o jardim. Enfeites pela casa. Presentes embaixo da árvore. O clima já é festivo. Faltam os últimos detalhes, afinal, festa sempre tem preparativos de última hora. Mas sem stress...



Um feliz Natal!

domingo, dezembro 14, 2008

Eu tremendo...

Já estava quase no final do expediente de sexta-feira. O ritmo já era de final de semana. Eu estava na minha mesa de trabalho, a poucos passos da janela, de onde posso ver a Baía de Babitonga e a entrada do restaurante mais movimentado da cidade. Mexia no computador, sem muita atenção. Olhei para a janela e percebi algo de estranho, que meu pensamento demorou um pouco a atender.

Ali, a poucos passos, 2 homens armados com pistolas pediam para outro homem se apoiar no carro preto que estava estacionado na frente da janela. O homem atendeu, colocando-se em posição de ser revistado. Resolvi me levantar e sair do que eu considerava a linha de tiro... Eu não podia ouvir o que diziam porque o vidro da janela estava fechado. Chamei a atenção dos colegas do escritório para o que acontecia ali na frente.

Logo, chegou uma viatura da Polícia Militar. Desceram com armas em punho. Como não abordaram os homens de pistola, deduzi que se tratavam de policiais à paisana, da Polícia Civil, talvez.

O homem que estava com o carro (um Vectra preto, modelo novo, com placa de Santos-SP) abriu o porta-malas. Não tinha nada. Outros homens saíram do restaurante em frente. Pareciam ser amigos daquele primeiro homem abordado. Estavam mais tranquilos. As pistolas continuavam apontadas. Eu não sabia se ficava longe da janela, com medo de tiros, ou perto da janela para tentar entender o que estava acontecendo e diminuir minha curiosidade.

As armas continuavam apontadas. Um dos homens que saiu do restaurante abriu o porta-luvas e pegou um papel. Parece que estava tentando mostrar que tinha comprado o carro. Neste momento, as coisas começaram fazer sentido. A polícia estava com denúncias que se tratava de um carro roubado. O primeiro homem abordado era apenas amigo do dono do carro que estava no restaurante. Após a abordagem, foram chamar o dono do carro que tentou mostrar que o carro era seu. Mas o final eu não fiquei sabendo. Todos foram para a delegacia para esclarecer os fatos...

Um final de semana movimentado para uma pequena cidade... Felizmente, minha tarde pode terminar tranquila.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Nós acolhendo...

Quem diria... Menos de 6 meses depois do casamento, já temos 2 novos moradores na casa. Um deles, vocês já conheceram. O outro, nós acolhemos.

No começo de setembro, o primeiro morador chegou. Era pequeno, mas está crescendo. Você lembra? Eu escrevi sobre a chegada dele...

E no começo de novembro, o segundo morador apareceu. E foi bem acolhido. Quer saber a história dele?

Um dia, deixamos o Pinhão - nosso cachorro - sozinho em casa. Ele estava se acostumando com isto. Mas quando a Solange voltou, o Pinhão não correu até o carro como costumava fazer. Não correu até a porta quando ela entrou em casa. Não apareceu quando ela chamou... Será que ele tinha fugido? Por onde?

Que surpresa quando a Solange foi procurá-lo na casinha dele. Ele estava lá, mas não estava sozinho. Estava brincando com um gato! Sim, com um gato!!! Quem disse que cachorros e gatos não se entendem? Esqueceram de explicar isto para o Pinhão... E para o Banzé...

Não sabemos como ele entrou. A parte da frente da casa tem grades, e colocamos telas para o Pinhão não fugir. Portanto, um gato, mesmo que pequeno, teria dificuldades para entrar. Será que alguém o colocou aqui dentro? Acreditamos que sim.

Ele é pequeno e segundo o veterinário, um mês mais novo que o Pinhão. Mas agora é seu melhor amigo... Olhe na foto como eles dormem juntos.

Estes dois moradores se tornaram grandes amigos. Dormem na mesma casa. E não se cansam de brincar. Dizem que podem até ter crise de identidade... Posso dizer que realmente o Banzé é um gato bem mais sociável que outros gatos. Parece até um cachorro. Deve ser a convivência.

Um morador chegou em outubro. Outro morador chegou em novembro... Já somos em quatro nesta casa... Espero que pare por aí. Pelo menos por enquanto...

terça-feira, dezembro 09, 2008

Eu torcendo... Ou sofrendo...

Agora, todo dia é segunda... Segunda divisão...

Sendo torcedor do Figueirense, sei as limitações que o time tem. Todo ano, a primeira torcida é para que o time não seja rebaixado. Este ano, a torcida não foi suficiente. Fomos rebaixados.

Lembro do ano em que o Figueira subiu. Era 2001 e eu morava em Curitiba. Não tinha TV por assinatura em casa e tinha que acompanhar os jogos da série B pela internet. Naquela época, o campeonato não era por pontos corridos. Havia um quadrangular final, onde os 2 melhores subiriam para a série A. Figueira e Avaí estavam neste quadrangular. O Figueira ia bem. O Avaí nem tanto. Os times usavam todas as táticas, inclusive atrapalhar o jogo com um cai-cai, onde os jogadores fingem contusão para que o time fique com menos jogadores que o mínimo permitido. Eu acompanhava o jogo decisivo do Figueirense com o Caxias pela Internet. O Figueira estava ganhando, mas, de repente... A luz acabou na minha casa. Como acompanhar o jogo? Que angústia... Só soube o resultado do jogo ao ligar para um amigo em Floripa. O Figueira estava na primeira divisão! Mesmo assim, a angústia continuou. Como a torcida do Figueira invadiu o campo antes do apito final, foi o tribunal que decidiu sua ascensão a série A.

Comemorei muito naquele ano. Por isso, entendo a felicidade da torcida do Avaí este ano quando eles conseguiram subir para a série A. Não vou ser hipócrita. Torci muito contra isto...

Este ano, tenho mesmo que aceitar os fatos. Meu time não conseguiu se manter na primeira divisão. E nosso maior rival conseguiu chegar lá após muitos anos. Ano que vem, a torcida vai ser diferente. Espero que o sofrimento também seja diferente e se transforme em alegria. E que o título do post seja "Eu torcendo... Eu comemorando..."

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Eu reforçando...

É, Santa Catarina vai voltando ao normal. E buscando unir suas forças para recuperar o que foi levado pelas águas.

Trata-se de um Estado bi-campeão como Melhor Destino numa eleição de uma revista de Turismo. E sim, o turismo será muito importante nesta recuperação. Eu já fiz meu apelo e agora reforço, com ajuda de uma campanha que está tomando força na Internet. O nome da campanha é: "O que você não sabe sobre Santa Catarina". E o cartaz da campanha está abaixo.



Conto com seu apoio a esta campanha!

terça-feira, dezembro 02, 2008

Eu desviando...

Nestes tempos de chuva, escolher o aeroporto de saída e chegada das viagens tem sido uma decisão complicada. Se escolho sair por Joinville, corro o risco de não sair porque o aeroporto fecha em casos de chuva forte. Se escolher sair por Curitiba, pode ter uma barreira caída na estrada.

Nesta semana, escolhi sair e voltar por Curitiba. O tempo já está melhor e a situação das estradas tende a melhorar. Tudo bem na ida, apesar de dividir o vôo com o time do Vasco. Mas na volta... O vôo atrasou um pouco, e quando cheguei, o motorista informou que teríamos que desviar do caminho normal porque acabara de cair uma barreira na serra, entre Paraná e Santa Catarina.


Lá fui eu conhecer um caminho novo e passar pelas cidades de Tijucas do Sul, Agudos do Sul e Píen. As duas primeiras parecem refúgios da cidade grande, com alguns sítios e chácaras. Píen parece ser um pouco maior. A estrada não passa pelo meio da cidade. E tem uma grande fábrica que parece ser de papel. O caminho segue para São Bento do Sul, já em Santa Catarina, desce pela Serra Dona Francisca e chega finalmente em Joinville. Foram pelo menos 2 horas de atraso. O trajeto aumento de 92km para mais de 170km! Mas como já ensinava um comercial de pneus: "O importante é chegar bem..."


De qualquer modo, o Estado vai voltando a normalidade aos poucos. Será um longo período para reconstrução total, mas o povo catarinense é forte e saberá dar a volta por cima.



E aos turistas, eu faço um apelo: não deixem de visitar o Estado neste verão por causa das enchentes de novembro. Ouvi notícias que reservas estão sendo canceladas. Mas por que não pensar que manter suas férias nas praias e cidades catarinenses é uma forma de ajuda e solidariedade? O turismo é uma fonte importante de receitas no verão. Gera empregos e traz divisas. Exatamente o que o Estado mais precisa agora.