sábado, março 31, 2007

Mais uma morte

Não bastaram as 154 mortes dos passageiros e tripulantes do vôo da Gol. Não bastaram os 6 meses de caos aéreo pelo qual o país está passando, sempre com um motivo diferente para os atrasos. O governo não fez nada e mais uma morte aconteceu. Um passageiro passou mal no aeroporto de Curitiba, onde esperava para embarcar para Porto Alegre. Foi socorrido, mas morreu no hospital, após um enfarte.

E, agora? Será que algo vai mudar?

Desta vez, foram os controladores de vôo que fizeram greve. O presidente diz que o país não pode ficar a mercê de uma categoria. O Ministro do Planejamento diz que desmilitarizar o setor é a solução. O Ministro da Defesa dá uma entrevista coletiva onde mais uma vez não sabia de nada.

Será que resolver os problemas dos controladores vai melhorar o sistema ILS do aeroporto de Guarulhos, que esteve quebrado? Será que vai resolver o problema da pista de Congonhas que impede operações quando chove muito? Será que vai resolver os problemas de outros aparelhos de controle de vôo que estão desatualizados?

Que o caos aéreo impeça o retorno do presidente de Washington.

quarta-feira, março 28, 2007

Finalmente o Alívio

O mês de março trouxe uma preocupação a mais que não estava nos planos. Após um exame de rotina, D. Teresinha descobre que está com algo diferente no seio. A família fica um pouco estressada, principalmente sua filha. Afinal, ela é médica e sabe as complicações que pode ter.

Os exames mostraram que tratava-se de um tumor. O dia desta notícia foi difícil. Sozinho, sem poder estar ao lado de minha mãe. Mas, devia-se buscar forças e lembrar que D. Edith já havia passado por isso a 10 anos. Um caso mais grave e que hoje está sob controle.

D. Teresinha permaneceu forte. Marcou a cirurgia e se preparou para enfrentar o inimigo.

Fui visitá-la no final de semana antes da cirurgia. Mesmo final de semana em que ela comemorou 40 anos de sua formatura na PUC - faculdade de Direito.

Na cirurgia, tudo transcorreu bem. O tumor foi retirado, os glângios foram verificados e uma plástica foi feita para recompor a parte afetada.

Hoje, saíram os resultados dos exames feito no tumor. D. Teresinha continua pronta para viver muito mais. E a família pode, finalmente, respirar aliviada.

Dentista

Quem não tem medo de dentista? Talvez os próprios dentistas. Eles devem conhecer o que vai ser feito e por isso devem sentir menos medo. Mas os mortais? Estes sentem medo. Não adianta fingir que não.

Por estar mordendo um pouco a gengiva, resolvi atender os apelos da Solange e fazer uma visita ao dentista. A Dra. Aline foi indicação dela. Foi um bom método de motivar esta visita um pouco indesejável: procurei uma dentista. Assim pelo menos a consulta ficou um pouco mais agradável.
Quem se muda de cidade deve saber: dentista é um dos profissionais difíceis de escolher. Também fazem parte da relação o mecânico do automóvel, o barbeiro/cabelereiro e o médico. Parece que agora eu acertei. A limpeza foi tranquila, apesar dos quase 2 anos sem fazer uma consulta. Mas a surpresa veio no final: a Dra. Aline recomendou procurar um periodontista para fazer uma raspagem... Ai, que dor...

Antes de ter pesadelos com os dentes caídos, segui a indicação e marquei a consulta no mesmo consultório, com outra dentista - dra. Marcela. Diagnóstico: necessário limpar o tártaro que se acumula embaixo da gengiva. Seriam necessárias 4 sessões de tortura, digo de limpeza.

A experiência da minha mãe com este tratamento não era boa. Será que eu ia sofrer muito?

Confesso que senti medo antes da primeira sessão. Fechei os olhos para não ver o tamanho da agulha da anestesia. E os músculos da minha face ficaram completamente retraídos enquanto a hábil Dra. Marcela fazia força para retirar todo tártaro. Sobrevivi a primeira e agora sei que não sofri tanto. No dia seguinte, já estava até disposto a comer carne.

Ainda falta uma sessão, nesta 6a. feira. Para não enfrentar esta angústia de novo tão cedo, vou cuidar melhor dos meus dentes. Mais uma promessa para este ano.

domingo, março 25, 2007

Pensamento

Durante a espera de mais de 4 horas no aeroporto de Santos Dumont, ouvi uma frase ótima:
Se o horário oficial do Brasil é o horário de Brasília, por que temos que
trabalhar nas segundas e sextas feiras?

Imaginem que maravilha! Além disso, teríamos direito a 3 meses de férias por ano!

Duro foi ouvir esta frase sentado na sala de espera do aeroporto. Na 6a. feira, dia 16, estava no RJ e ia até SP. Meu vôo era às 19:33hs, mas só decolou perto da meia-noite. Ainda fez algumas voltas no ar e pousou quase à 1h da manhã em Congonhas.

Alguém pode dizer que a culpa foi da chuva. Discordo! É inadmissível que o aeroporto mais movimentado do país, praticamente um hub para todo Brasil, tenha uma pista que acumule água.

A culpa não foi da chuva. A culpa É de pessoas trabalham na cidade que determina o horário oficial deste país.

quinta-feira, março 15, 2007

Algo errado...

Você conhece o ditado: "Não há dois sem três"? Quer dizer, sempre que acontecem 2 coisas, podem esperar que uma terceira parecida vai acontecer. Acidentes, nascimentos, acontecimentos de modo geral.
É apenas um ditado, mas o armador Grimaldi Lines está torcendo para que ele esteja errado.
No dia 8 de março, um navio deste armador, o Repubblica di Genova, virou no porto de Antuérpia, na Bélgica. O navio tinha finalizado seu carregamento no final do dia 7 e começou a apresentar problemas de instabilidade. Na manhã do dia seguinte, o navio virou 90°. Não houve vítimas.


A causa do acidente? Ainda está sob investigação, provavelmente um problema com os equipamentos que controlam o lastro. No site Shipspotting existem links para mais fotos e um fórum de discussão sobre este e outros acidentes marítimos.
A bruxa realmente estava solta e, no dia 10 de março, o navio Repubblica di Venezia, deste mesmo armador, colidiu com outro navio num canal próxima a Amsterdã, Holanda. Primeiras informações obtidas no mesmo site comentam sobre uma pane no navio da Grimaldi.

Será que o seguro deste armador vai encarecer na próxima renovação?

terça-feira, março 13, 2007

Queda na bolsa

Acompanho o movimento das bolsas de valores a algum tempo. Passei a aceitar certos riscos nas minhas aplicações e acabo olhando estes índices mesmo quando meu dinheiro não está aplicado. Talvez seja para aprender um pouco.

Hoje, parece que a bolha imobiliária americana começou a estourar. E as bolsas dos Estados Unidos (e do Brasil também) sentiram o baque.

Observando os comentários sobre as bolsas num noticiário desta noite, veja na tela:

DOWN JONES: - 1,97%

É, para quem não percebeu, o gerador de caracteres quis enfatizar a queda do índice DOW JONES e acabou criando um belo trocadilho: o nome do índice passou a ser DOWN (baixo) JONES.

Só espero que a bolsa não caía tanto que tenham que realmente mudar seu nome...

domingo, março 11, 2007

Erro de Interpretação

Tenho um vício: ler a revista Veja semanalmente. Fico chateado quando não consigo ler. Normalmente, leio a revista do começo ao fim, sem procurar as reportagens mais interessantes primeiro. Aproveito a volta de ônibus do trabalho ou as viagens de avião.

Esta semana, li na seção de frases a seguinte afirmação do governador do RJ, Sérgio Cabral:
"Não sou hipócrita nem covarde. Eu defendo que seja revista a proibição das
drogas. Temos que colocar na balança o custo-benefício da proibição das drogas."

Como sou a favor da proibição total das drogas, interpretei a frase como mais alguém que seguia meu ponto de vista: para diminuir o tráfico de drogas e a violência, deveríamos proibir todo e qualquer consumo de drogas.

Mais a frente na revista, o articulador André Petry comenta também as declarações de Sérgio Cabral. Foi então que percebi que o governador é na verdade a favor da legalização das drogas. Reli a frase e percebi meu erro. O governador já considera que as drogas são proibidas e defende que seja revista esta proibição.

Será que estou tão errado? As drogas são proibidas hoje? Sua venda e sua distribuição é sim proibida. Mas quem é flagrado drogado ou com pouca quantidade não fica preso. Isto é proibição? Proibição para mim é o que acontece na Indonésia ou Cingapura. Lá, ser pego com qualquer quantidade equivale a ser condenado a morte.

Continuo perguntando: legalizar as drogas vai acabar com o tráfico e a violência? Os cigarros são permitidos, mas seu contrabando continua e creio que quadrilhas batalham pelo controle deste tráfico de cigarros. O mesmo vai acontecer com as drogas. A legalização provavelmente vai taxar com pesados impostos a comercialização destas substâncias. E o mercado paralelo vai continuar ocorrendo.

Continuo sendo a favor da proibição total das drogas. Alguns programas de desintoxicação para os viciados podem ser pensados no início. Mas depois ser pego consumindo ou portando qualquer quantidade deve ser crime.

E você, o que pensa?

terça-feira, março 06, 2007

Recorde de Visitas

Meu blog está que nem a bolsa de valores: passa por altos e baixos. Após passar algumas semanas em baixa, com poucas visitas, apenas do amigos mais frequentes, parece que descobri como ser lido. Nunca recebi tantas visitas! Quer saber o segredo? Escrever sobre jogos.

Como eu sei disso? Os rastreadores de acesso dão uma boa ajuda. Além de contar os acessos, eles mostram de onde cada um é (cidade, país) e qual a página de internet que o trouxe até aqui. E para minha surpresa, o fato de ter escrito sobre jogos de pôquer, dados, yam e general catapultou os acessos.

Espero que tenham encontrado o que queriam: um atalho para algumas regras. Boa diversão!

Agora que consegui ser lido, torço para que os comentários também aumentem. Espero o seu!